QUEM SOU EU

Minha foto
BELFORD ROXO, RIO DE JANEIRO, Brazil
somos um grupo serio formado por uma equipe de gestores ambientais e tec.seguranca do trabalho.

Minha lista de blogs

Powered By Blogger

sexta-feira, 31 de julho de 2009

RECICLAGEM DO P E T

Reciclagem do PET

O grande problema da reciclagem do PET ainda reside na coleta incipiente do material, segundo a ABEPET - Associação Brasileira dos Fabricantes de Embalagem de PET, que congrega também os recicladores, a reciclagem tem alcançado índices muito satisfatórios dada as dificuldades apresentadas.

De acordo com informações divulgadas pela ABEPET o Brasil reciclou em 1999 50 mil toneladas de PET contra as 40 mil de 1998.

Porem ainda estamos longe de resolver o problema do descarte adequado deste material.

A associação através de uma serie de iniciativas busca insistentemente equacionar este problema, ajudando a promover a coleta e desenvolver projetos que beneficiem a reciclagem do PET.

Apresentamos a seguir uma linha básica de reciclagem de PET, bem como a descrição do processo; e o esquema apresentado serve como modelo nas principais recicladoras espalhadas pelo pais. É certo que alguns fogem deste Layout e acabaram adequando os seus processos em função da qualidade do material recebido.

Ao material obtido após este processo damos o nome de flake, são pequenos flocos de PET que posteriormente serão reutilizados na cadeia de transformação.

O investimento inicial ainda é considerado alto, haja vista o alto grau exigido nos processos que sucedem esta etapa.

Especialistas na área afirmam que o custo de montagem deste processo, incluindo a infra estrutura adequada, tais como galpão, área de estoque, equipamentos auxiliares, veículos, capital de giro, etc; esteja por volta de U$ 300.000,00.

Mesmo com um custo inicial elevado; pelos levantamentos e estudos apresentados, o negócio se apresenta como uma grande oportunidade.

Linha de Lavagem e Descontaminação do PET

Os fardos de garrafa entram na plataforma onde serão desfeitos. Após este procedimento as garrafas são colocadas na esteira de alimentação da peneira rotativa. Na peneira é feita a primeira etapa de lavagem das garrafas.

São retirados os contaminantes maiores (pedras, tampas soltas, etc.). As garrafas passam então para a esteira de seleção. Na esteira de seleção é monitorada a presença de outros materiais (ex.: PVC, PP, PE ), inclusive os metais que são acusados pelo detector de metais ferrosos. As garrafas caem na esteira de alimentação do primeiro moinho onde sofrem a primeira moagem, esta feita a úmido (adição de água).

O material moído é retirado através de um rosca duplo envelope, onde parte da água suja é separada do processo. Passa pelos tanques de descontaminação, onde além de ser feita a separação dos rótulos e tampas poderá ser feita a adição de produtos químicos para beneficiamento do processo. Após os tanques o material é introduzido em outro moinho até obter a granulometria adequada, O material é transportado pneumaticamente até lavador, onde com adição de água é feito o enxágüe, saindo diretamente para o secador.

O material é retirado do secador por um transporte pneumático indo para o silo, passa por um detector de metais não ferrosos(ideal), de onde é retirado e colocado em big-bag's (sacolas de aproximadamente 1m3) estando pronto para ser enviado à industria de transformação.

Capacidade: A capacidade das linhas de lavagem de PET, podem variar de 100 a 1500 kg/h.

Consumo de Água: Consumo médio de água = ~ 4m3/h.

Consumo de Energia: O consumo médio de energia =~ 120 KW.

Área do Galpão: Área para instalação da linha.

Um galpão com uma área de 1000m2

Área mínima de estoque 1000m2

Fonte: www.reciclaveis.com.br

Reciclagem do PET

PET

Poli (Tereftalato de Etileno), é um poliéster, polímero termoplástico ou plástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, formando um poliéster, utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.

Possui propriedades termoplástica, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser fabricadas na década de 70, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e meio ambiente.

No começo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos , lâminas e garrafas para produtos não alimentícios.

Mais tarde na década de 90, o governo americano autorizou o uso destes material reciclado em embalagens de alimentos.

Reciclagem

Contaminantes

Os principais contaminantes do PET reciclado de garrafas de refrigerantes são os adesivos (polietireno e a cola usada em sua base) usados como rótulo e ("base cup") - A famosa base de alguns refrigerantes (Polipropileno). A maioria dos processos de lavagens não impede que traços destes produtos indesejáveis permaneçam no floco de PET.

A cola age como catalisador de degradação hidrolítica quando o material é submetido à alta temperatura no processo de extrusão, além de escurecer e endurecer o reciclado. O mesmo pode ocorrer com o cloreto de polivinila (PVC), que compõe outros tipos de garrafas e não pode misturar-se com a sucata de PET, pois o PVC reage com o PET, transformando-o em outra substância.

O alumínio existente em algumas tampas só é tolerado com teor de até 50 partes por milhão no reciclado.

Selecção

A selecção e pré-processamento da sucata é muito importante para a garantia de qualidade do reciclado. A selecção pode ser feita pelo símbolo que identifica o material ou pela cor (cristal, âmbar, ou verde). A separação pode seguir processos manuais ou mecânicos, como sensores ópticos.

No pré-processamento, após a prensagem, é preciso retirar os contaminantes, separando-os por diferença de densidade em fluxo de água ou ar. Além do rótulo (polietileno de alta densidade), devem ser retirados da sucata os resíduos de refrigerantes e demais detritos, por meio de processos de lavagem.

Vantagens da Reciclagem

Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.

Economia de petróleo pois o plástico é um derivado;

Economia de energia na produção de novo plástico;

Geração de renda e empregos;

Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados;

No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g) e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis - Por esse motivo torna-se rentável sua reciclagem;

O material não pode ser transformado em adubo. plástico e derivados não pode ser usado como adubo, não há bactéria na natureza, capaz de degrdar rápidamente o plástico;

É altamente combustível, com valor de cerca de 20.000 BTUs/quilo, e libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono, acetaldeído, benzoato de vinila e ácido benzóico, esses gases podem ser usados na indústria química;

É muito difícil a sua degradação em aterros sanitários.

Fonte: pt.wikipedia.org

Reciclagem do PET

Como acontece a reciclagem do PET

O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes:

1 - Reciclagem química

Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos.

2 - Reciclagem energética

O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados.

3 - Reciclagem mecânica

Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:

RECUPERAÇÃO

Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas. A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve.

REVALORIZAÇÃO

As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado. O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação.

TRANSFORMAÇÃO

Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo. Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, inclusive novas garrafas para produtos não alimentícios. Veja no quadro abaixo a distribuição dos mercados para o PET reciclado.

A realidade da reciclagem

O índice de reciclagem pode ser muito melhorado e, para isso, todos devem contribuir: A federação, estados e municípios devem legislar em favor da reciclagem.

Hoje, 30% dos mais de 5 mil municípios brasileiros não contam com nenhum tipo de coleta e apenas cerca de 200 possuem um sistema de coleta seletiva.

Esse sistema proporciona material mais limpo, livre de contaminações, consequentemente, a sucata assim coletada tem maior valor.

Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas.

As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo sobre como proceder para o correto descarte das embalagens.

Desenvolver as tecnologias que permitam materiais mais fáceis de reciclar, inofensivos e inertes para proteção do meio ambiente e desenvolver os mercados para os produtos reciclados. A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis, depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou doá-las para catadores e/ou entidades que as aceitem em doação.

O cidadão comum tem o dever de começar, em sua casa, o trabalho de separar o lixo dos materiais recicláveis.

Isso porque cada um de nós tem o trabalho de ir aos mercados para adquirir estes produtos. Cabe a nós, portanto, o primeiro passo para fazer com que os materiais sigam seu caminho de retorno para a indústria recicladora.

ANO
RECICLAGEM pós-consumo/índice
1994 13 ktons= 18,8%
1995 18 ktons= 25,4%
1996 22 ktons= 21,0%
1997 30 ktons= 16,2%
1998 40 ktons= 17,9%
1999 50 ktons= 20,42%
2000 67 ktons= 26,27%
2001 89 Ktons = 32,9%
2002 105 ktons = 35%
2003 141.5 ktons = 43%
2004 173 ktons = 48%

A importância da reciclagem

Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente é seu principal mote. Entretanto, o progresso das técnicas viabilizou muitas atividades industriais, tornando a reciclagem também uma alternativa de investimento e geração de trabalho e renda.Temos no Brasil um serviço social prestado pela reciclagem.

A palestra

Normatizado pela ABNT, o triângulo da reciclagem é fundamental na hora de separar os vários tipos de plásticos para a viabilização econômica e industrial da reciclagem.

Cada tipo de plástico recebeu uma numeração específica e todas as embalagens plásticas devem ter o respectivo triângulo com a identificação. As embalagens de PET são identificadas através do número 1. Na maioria das embalagens, o triângulo é aplicado em alto relevo na parte de baixo da mesma.

Para saber mais sobre os processos de coleta, reciclagem e aplicações para os produtos reciclados de PET.

Reciclagem do PET no Brasil

A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor, trouxe também o desafio de sua reciclagem, que nos fez despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil.

O polímero de PET é um poliéster, um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.

A embalagem de PET quando reciclada tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros.

A reciclagem de qualquer material pode ser dividida em:

  • Coleta
  • Seleção
  • Revalorização
  • Transformação

A etapa de transformação utiliza o material revalorizado e o transforma em outro produto vendável, o produto reciclado. A etapa de revalorização realiza a descontaminação e adequação do material coletado e selecionado para que possa ser utilizado como matéria prima na indústria de transformação.

A etapa de Coleta/Seleção é que representa o grande desafio da reciclagem do PET pós-consumo. Milhões de dólares são gastos em logística, distribuição e marketing para que no final das contas, nós consumidores compremos produtos embalados em PET e levemos até nossas casas.

Nós fazemos a última etapa da distribuição levando-os dos supermercados e lojas até nossas casas. Somente nas regiões metropolitanas do Brasil são 15 milhões de domicílios, 50 milhões de pessoas e 6 bilhões de embalagens de PET todo ano. O correto equacionamento da logística reversa das embalagens pós-consumo é que vai viabilizar a reciclagem de diversos materiais inclusive o PET.

A logística reversa é o processo pelo qual o material reciclável será coletado, selecionado e entregue na indústria de revalorização. Isto gera um grande empasse, de quem é que paga a conta da logística reversa, não é a indústria de embalagens, nem a indústria dos produtos embalados e nem a prefeitura. Somos nós, eu, você e toda a sociedade seja como contribuinte ou seja como consumidor. Hoje pagamos uma conta maior por não termos uma logística reversa adequada, como é provado nos países como EUA, Austrália, Japão e toda Europa.

Conforme estudos realizados na USP o Brasil deixa de economizar 6 Bilhões de dólares/ano por não reciclar os materiais presentes nas 200 mil toneladas de lixo gerados todos os dias. Ainda não estão contabilizados os custos de danos ambientais e sociais. Urgente é a elaboração de uma política nacional de resíduos sólidos, as ações estaduais e municipais para viabilização da logística reversa e o fortalecimento da indústria de reciclagem no Brasil.

As embalagens de garrafas plásticas para bebidas (PET) são ideais para o acondicionamento de alimentos, devido às suas propriedades de barreiras que impossibilitam a troca de gases e absorção de odores externos, mantendo as características originais dos produtos envasados. Além disto, são leves, versáteis e 100% recicláveis.

PET - Desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941, o PET (polietileno tereftalato) é um material termoplástico. Isto significa que ele pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

O PET possui algumas características, como:

  • absoluta transparência
  • grande resistência a impactos
  • aior leveza em relação às embalagens tradicionais
  • brilho intenso

Não é PET todos os plásticos que tenham sido fabricados através de outro processo que não o de sopro. Os mais comuns são: baldes, bacias, copos, cabides, réguas, apontadores, pentes, mangueiras, sacos, sacolas, potes de margarina, filmes de PVC, entre outros.

A embalagem PET é 100% reciclável. A embalagem entregue para a recilcagem deverá estar amassada, torcida, sem o ar e sem resíduos em seu interior. No caso de garrafas, colocar de volta a tampa de rosca bem vedada, para impedir a entrada do ar. Se a tampa não for de rosca, basta torcer ou amassar bem a embalagem. Este procedimento é necessário, pois ainda não existe amassador desenvolvido para compactar embalagens PET.

O processos de reciclagem do PET no Brasil é o mecânico, é o mais utilizado e o mais comum. O processo de reciclagem mecânica de embalagens plásticas para bebidas (PET) requer, em média, apenas 30% da energia necessária para a produção de matéria-prima.

A reciclagem do PET tem muitos benefícios, como:

  • redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos);
  • economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia;
  • geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.)
  • menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem.

Diversos produtos podem ser produzidos a partir da reciclagem do PET, como:

Indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;

Pisos- carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros;

Artigos para residências -enchimento para sofás e cadeiras, travesseitros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;

Artigos industriais - rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização;

Embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;

Enfeites-têxteis - roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;

Uso químico - resinas alquídicas, adesivos.

Produção, Consumo e Reciclagem de PET no Brasil

Ano
Produção
Consumo
Reciclagem
%Reciclado Produção
%Reciclado Consumo
1997 170 mil 180 mil 27 mil 15,9 15
1998 260 mil 224 mil 40 mil 15,38 17,9
1999 295 mil 245 mil 50 mil 16,9 20,4
2000 340 mil 272 mil 67 mil 19,71 24,6

Curiosidades

68% de todo refrigerante produzido no país é embalado em garrafas PET.

1 kg de garrafas PET equivale : 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litro ou 36 garrafas de 600 ml. (Fonte: TOMRA/LATASA - Reciclagem S.A. )

A embalagem monocamada de PET, já utilizada por países como EUA e França, é aquela que permite que o PET reciclado entre em contato direto com alimentos e bebidas.

Essa tecnologia é conhecida pela sigla URRC e é capaz de discontaminar PET pós consumo através de um sistema de superlavagem que assegura ao reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima vrigem. No Brasil, ainda não há previsão para a fabricação desse tipo de embalagem multicamada de PET, ou seja, aquela que se assemelha a um “saunduiche”composto” de 3 camadas, sendo 2 de plástico reciclado, que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que emabala.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

RECICLAGEM DO PLASTICO

Reciclagem do Plástico

Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.

Quando o lixo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e se controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.

Sendo assim, sua remoção, redução ou eliminação do lixo são metas que devem ser perseguidas com todo o empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, etc.

Divisão dos Plásticos

Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos.

Termofixos

Representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que , uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer mais novos ciclos de processamento pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem.

Termoplásticos

Mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Como exemplos, podem ser citados: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Tipos de Plásticos

Essa metodologia é baseada em algumas características físicas e de degradação térmica dos plásticos.

Polietilenos de baixa e de alta densidade:

Baixa densidade (flutuam na água); Amolecem à baixa temperatura (PEBD = 85°C; PEAD = 120°C) Queimam como vela, liberando cheiro de parafina; Superfície lisa e "cerosa".

Polipropileno

Baixa densidade (flutuam na água); Amolece à baixa temperatura (150°C); Queima como vela, liberando cheiro de parafina; Filmes, quando apertados nas mãos, fazem barulho semelhante ao celofane.

Poli(cloreto de vinila)

Alta densidade (afunda na água); Amolece à baixa temperatura (80°C); Queima com grande dificuldade, liberando um cheiro acre de cloro; É solubilizado com solventes (cetonas).

Poliestireno

Alta densidade (afunda na água); Quebradiço; Amolece à baixa temperatura (80 a 100°C); Queima relativamente fácil, liberando fumaça preta com cheiro de "estireno"; É afetado por muitos solventes.

Poli(tereftalato de etileno)

Alta densidade (afunda na água); Muito resistente; Amolece à baixa temperatura (80°C); Utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos, óleos vegetais, água mineral, etc.

Outros

Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.

Reciclagem secundária ou pós-consumo

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.

Reciclagem terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Fonte: www.compam.com.br

Reciclagem do Plástico

Reciclagem Química do Plástico

A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a obtenção de produtos nobres de elevada qualidade.

O objetivo da reciclagem química é a recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos. Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção. Além disso, permite produzir plásticos novos com a mesma qualidade de um polímero original.

Os novos processos de reciclagem química desenvolvidos permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes (ex.: tintas, papéis etc.)

Existem vários processos de reciclagem química, entre eles:

HIDROGENAÇÃO

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

GASEIFICAÇÃO

Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.

QUIMÓLISE

Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de glicol/metanol e água.

PIRÓLISE

É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias.

Reciclagem Mecânica do Plástico

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.

Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.

São as seguintes as etapas básicas desta forma de reciclagem:

  • Sistema de coleta dos descartes (coleta seletiva, coleta municipal, catadores);
  • Separação e triagem dos diferentes tipos de plásticos;
  • Limpeza para retirada de sujeiras e restos de conteúdos;
  • Revalorização (produção do plástico granulado).

Segue-se o fluxograma das principais etapas para a produção do plástico granulado.

SEPARAÇÃO

Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.

Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.

MOAGEM

Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.

LAVAGEM

Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.

AGLUTINAÇÃO

Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e lubrificantes.

EXTRUSÃO

A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformado em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética do Plástico

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos. A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais.

A energia contida em 1 kg de plásticos é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível.

Cerca de 15% da reciclagem de plásticos na Europa Ocidental é realizada via reciclagem energética.

A usina de Saint-Queen (na França), assegura o suprimento de eletricidade para 70.000 pessoas com 15.400 megawats/ano, obtidos por reciclagem energética.

Além da economia e recuperação de energia conseguidas, ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.

O plástico e a geração de energia

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento;

Testes feitos na Europa em escala real comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica e econômica como ambientalmente;

A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

A recuperação energética dos plásticos como combustível é uma alternativa de fácil e rápida implementação, especialmente se considerarmos:

A disponibilidade de tecnologias limpas para queima de descartes sólidos;

A possibilidade de co-processamento com outros combustíveis como, por exemplo, para a queima em fornos de cimento.

A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão, pois utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros e controlados, sem riscos à saúde ou ao meio ambiente.

Desempenho da Reciclagem dos Plásticos no Brasil

Pesquisa - Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil

A Importância da Reciclagem

O gerenciamento dos resíduos sólidos é prática fundamental nas economias preocupadas com o Desenvolvimento Sustentável, porque leva em conta:

• a importância da preservação ambiental • a importância da redução na geração de resíduos • a saturação dos espaços disponíveis para aterros sanitários.

A reciclagem é processada de três maneiras:

Na Reciclagem Mecânica ocorre a transformação dos resíduos plásticos em grânulos para a fabricação de novos produtos.

Na Reciclagem Energética se procede à r ecuperação da energia térmica intrínseca dos resíduos plásticos.

Na reciclagem química faz-se a conversão dos resíduos plásticos em intermediários químicos que são reintegrados à cadeia petroquímica.

Qual o modelo brasileiro de reciclagem?

Não existe uma Política Nacional de atuação estratégica junto com todos setores envolvidos. Para levantar a situação da indústria de reciclagem de plásticos no Brasil, a Plastivida procedeu, através da MaxiQuim Assessoria de Mercado com a coordenação geral de Solange Stumpf, a um Estudo sobre a Indústria Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil (IRMP).

Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem dos Plásticos no Brasil

Para estabelecermos um parâmetro, examinemos as taxas de reciclagem praticadas nos países da União Européia e na Europa Ocidental, considerando o percentual em peso do resíduo plástico gerado, segundo acompanhamento da APME em 2002:

Resíduo Plástico Gerado (2001) Europa Ocidental: 20.391 mil ton União Européia: 19.254 mil ton

Índice de Reciclagem

Considera-se Índice de Reciclagem a razão entre o total de produtos reciclados e a quantidade de resíduos sólidos gerados.

Pesquisa Nacional

A pesquisa Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil foi desenvolvida no ano de 2004 com base nos resultados de 2003, teve abrangência nacional e cumpriu métodos de pesquisa estabelecidos pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Seus principais resultados são apresentados em seguida.

Reciclagem Mecânica de Plásticos no Brasil

Composição média do lixo na coleta seletiva (% em peso) nas cidades com coleta seletiva.

Fonte: Cempre, 2004.

Extrapolações para a população de empresas da IRMP

Origem do Resíduo Plástico Consumido por Região

Resíduo plástico consumido: 50,7% pós-consumo e 49,3% industrial

Região
Industrial
Pós-Consumo
Consumo Total
ton /ano
%
ton /ano
%
ton /ano
%

Centro-Oeste

14.636

3,9

10.106

2,6

24.742

3,2

Norte

12.264

3,2

-

-

12.264

1,6

Nordeste

18.933

4,9

57.921

14,7

76.854

9,9

Sul

121.356

31,7

94.565

24,0

215.920

27,8

Sudeste

215.871

56,4

231.515

58,7

447.386

57,6

BRASIL

378.980

100,0

398.186

100,0

777.166

100,0

Capacidade Instalada, Produção de Resíduo Plástico e Nível Operacional Médio da IRMP

Região
Capacidade Instalada
Produção
Nível Operacional
ton /ano
%
ton /ano
%
ton /ano

Centro-Oeste

26.670

2,5

21.880

3,1

92,8

Norte

15.360

1,4

10.560

1,5

79,8

Nordeste

91.914

8,7

69.008

9,8

83,6

Sul

303.551

28,8

200.457

28,5

71,1

Sudeste

618.087

58,6

401.092

57,1

72,4

BRASIL

1.055.582

100,0

702.997

100,0

73,6

Faturamento Bruto da IRMP Faturamento por região

Região
Faturamento
Faturamento por Tonelada Produzida
(1.000 R$)
%
(R$/ton)

Centro-Oeste

31.555

2,6

1.442,18

Norte

21.514

1,7

2.037,27

Nordeste

116.912

9,5

1.694,17

Sul

367.883

29,9

1.835,22

Sudeste

691.753

56,3

1.724,67

BRASIL

1.229.616

100,0

1.749,11

Fonte: www.plastivida.org.br

Reciclagem do Plástico

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.

Os plásticos são produzidos através de um processo químico chamado polimerização, que proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.

A matéria-prima dos plásticos é o petróleo. Este é formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou craqueamento.

A fração nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, o eteno.

Os diversos tipos de plásticos são utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.

TIPOS DE PLÁSTICO

Polietileno tereftalato - PET

Produtos

Frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc.

Benefícios

Transparente, inquebrável, impermeável, leve.

Polietileno de alta densidade - PEAD

Produtos

Embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.

Benefícios

Inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

Policloreto de vinila - PVC

Produtos

Embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos.

Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.

Benefícios

Rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.

Polietileno de baixa densidade - PEBD

Polietileno linear de baixa densidade - PELBD

Produtos

Sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc.

Benefícios

Flexível, leve transparente e impermeável.

Polipropileno - PP

Produtos

Filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.

Benefícios

Conserva o aroma, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.

Poliestireno - PS

Produtos

Potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc.

Benefícios

Impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.

Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos:

ABS/SAN, EVA e PA

Produtos

Solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.

Benefícios

Flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

QUANTO É RECICLADO?

15% dos plásticos rígidos e filme é reciclado em média no Brasil, o que equivale a 200 mil toneladas por ano.

Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

VANTAGENS DE RECICLAR O PLÁSTICO

A reciclagem de plásticos tem dupla vantagem:

primeiramente, reduz o volume final dos resíduos

segundo - a recuperação dos resíduos e sua reutilização assegura a economia de matérias primas e de energia.

ISO pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas.

O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção
  • "madeira - plástica"
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras
  • sacolas e outros tipos de filmes
  • painéis para a construção civil

A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

O CICLO DE VIDA DO PLÁSTICO

PLÁSTICO FILME

Após ser separado do lixo, o plástico filme é enfardado para a reciclagem.

Na recicladora, o material passa pelo aglutinador, uma espécie de batedeira de bolo grande que aquece o plástico pela fricção de suas hélices, transformando em uma espécie de farinha.

Em seguida, é aplicada pouca água para provocar um resfriamento repentino que resulta na aglutinação: as moléculas dos polímeros se contraem, aumentando sua densidade, transformando o plástico em grãos.

Assim, ele passa a ter peso e densidade suficientes para descer no funil da extrusora, a máquina que funde o material e o transforma em tiras.

Na última etapa, elas passam por um banho de resfriamento e são picotados em grãos chamados "pellets", que são ensacados e vendidos para fábricas de artefatos plásticos.

PLÁSTICO RÍGIDO

Depois de separado, enfardado e estocado, o plástico é moído por um moinho de facas e lavado para voltar ao processamento industrial.

Após a secagem, o material é transferido para o aglutinador, que tem a forma de um cilindro contendo hélices que giram em alta rotação e aquecem o material por fricção, transformando-o numa pasta plástica. Em seguida, é aplicada água em pequena quantidade para provocar resfriamento repentino, que faz as moléculas dos polímeros se contraírem, aumentando sua densidade.

Assim, o plástico adquire a forma de grânulos e entra na extrusora, máquina que funde e dá aspecto homogêneo ao material que é transformado em tiras (spaghetti). Na última etapa, as tiras de material derretido passam por um banho de resfriamento, que as solidificam.

Depois, são picotadas em grãos, chamados "pellets", vendidos para fábricas de artefatos plásticos, que podem misturar o material reciclado com resina virgem para produzir novas embalagens, peças e utensílios. É possível usar 100% de material reciclado.

PET

O Brasi produziu 255 mil toneladas de plástico PET em 200. A demanda mundial é de cerca de 5 milhões de toneladas por ano.

O material, que é um poliéster termoplástico, tem como característica a leveza, a resistência e a transparência, ideais para satisfazer à demanda do consumo doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e cosmetíveis em geral.

QUANTO É RECICLADO?

26% da resina PET produzida no Brasil foi reciclada em 2000, totalizando 67 mil toneladas.

Os programas oficiais de coleta seletiva que existem em mais de 135 cidades do país recuperam por volta de 1000 toneladas por ano.

VANTAGENS DE RECICLAR O PET

O Pet reciclado é utilizado na fabricação de cordas e fios de costura, carpetes, bandejas de frutas e até mesmo novas garrafas.

Além de desviar o lixo plástico dos aterros, utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem.

Pode ser reciclado várias vezes, sem prejudicar a qualidade do produto final.

O CICLO DE VIDA DO PET

Após a seleção, separação e pré-reprocessamento do material, a reciclagem pode ocorrer de três formas.

Na reciclagem primária, a sucata limpa é triturada em pedaços uniformes, retornando à produção de resina na própria unidade.

Na reciclagem secundária, o PET é reprocessado mecanicamente, em equipamentos que recuperam o poliéster para a fabricação de fibras, lâminas ou embalagens.

Já a reciclagem terciária consiste na reversão química do processo que formou o polímero de PET, possibilitando o retorno às matérias-primas originais, usadas novamente para a fabricação do mesmo produto.

Outra forma de aproveitamento é a incineração em unidades termoelétricas, que recuperam parcialmente a energia contida no material.

Fonte: www.reviverde.org.br

Reciclagem do Plástico

O plástico e a sua reciclagem

A leveza e a maleabilidade fazem do plástico um dos materiais preferidos para embalar e transportar produtos. Tem, porém, associada uma carga negativa pelos seus efeitos ambientais negativos. Por outro lado, é totalmente reciclável.

O plástico é um dos materiais mais poluentes e com menor taxa de degradação no meio natural. A solução mais comum para estes materiais, os aterros, revela-se altamente ineficaz, persistindo este material no solo durante centenas de anos. Por outro lado, a sua incineração provoca problemas de poluição. Apesar de não serem biodegradáveis grande parte dos plásticos são fotodegradáveis e todos são passíveis de reciclagem.

A prática de reciclagem de embalagens de plástico em Portugal tem vindo a crescer mas os valores reciclados por ano, 45 mil toneladas, estão ainda longe dos valores que a indústria consegue absorver. Assim, é importante incentivar os consumidores para reciclarem estes produtos, pelos ganhos ambientais que daí advêm. A reciclagem de embalagens, reduz o consumo de energia na fabricação dos produtos, a utilização de matérias-primas não renováveis, como o petróleo, e também os encargos com a remoção e tratamento dos resíduos sólidos urbanos

Muitos dos consumidores continuam a não reciclar correctamente as embalagens de plástico, contaminando os outros produtos depositados nos contentores de recolha selectiva - Embalões - dos Ecopontos.

Por isso quando pretender reciclar embalagens verifique que estas se encontram limpas, vazias e, sempre que possível, espalmadas e sem tampa. Não coloque embalagens de diferentes materiais dentro de outras ou dentro de sacos atados, pois dificulta o trabalho dos operadores na triagem dos produtos. Lembre-se que o seu lixo vai ser separado por operadores e não coloque nos embalões produtos tóxicos, sujos ou objectos cortantes.

Uma correcta separação das embalagens em casa facilita a recolha e a triagem, contribuindo para um maior aproveitamento e valorização do plástico!

Tenha sempre em atenção os seguintes conselhos:

Separe e recicle

  • esferovite limpa
  • sacos de hipermercado ou maiores
  • garrafas de água e refrigerantes
  • garrafas de vinagre
  • frascos de detergentes e produtos de higiene
  • películas de envolver embalagens ou grupos de embalagens

Não recicle

  • recipientes sujos de comida ou de restos de produtos gordurosos
  • recipientes de produtos tóxicos (tintas ou agro-químicos)
  • garrafas de óleo mineral, vegetal ou sintético
  • objectos de pequena dimensão
  • pacotes de arroz, massas, bolos e aperitivos
  • boiões de iogurte, refeições prontas e congeladas

Em caso de dúvida coloque a sua embalagem num caixote do lixo indiferenciado, de forma a não contaminar as restantes embalagens.

Fonte: www.naturlink.pt

Reciclagem do Plástico

Reciclagem do plásticoHoje o plástico faz parte de nossa vida. Observando o ambiente, nota-se que grande parte dos utensílios - dos óculos à sola de sapato, do móvel de cozinha ao painel do automóvel - é feita deste material.

No Brasil, o consumo chega a 10 Kg por ano/por pessoa. Na Europa e Japão temos o número de 50 Kg por ano/por pessoa e nos Estados Unidos o número absurdo de 70 Kg por ano/por pessoa.

Mas de onde vem os plásticos?

O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e que pode ser moldado de várias formas, sem se quebrar. Pertence ao grupo dos polímeros, moléculas muito grandes, com características especiais e variadas. Algumas das razões para tanto sucesso do plástico são sua leveza (o que facilita o transporte), o fato de ser maleável e não se estilhaçar quando se quebra.

Tipos de plásticos

Existem muitos tipos de plásticos. Os mais rígidos, os fininhos e fáceis de amassar, os transparentes, etc... São divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou derretimento: termoplásticos e termofixos.

Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse processo pode ser repetido várias vezes. Correspondem a 80% dos plásticos consumidos.

Os termorígidos ou termofixos são aqueles que não derretem com o aquecimento e, portanto, não podem ser mais moldados.

Utilizações e Benefícios

Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia. Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.

Reciclagem de Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, de acordo com o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente, podendo ser recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo. A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário. Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhosé a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Plástico - o que pode ser reciclado

Recicláveis Não Recicláveis
Todos os tipos de pote Cabos de panela
Sacos de supermercados Botões de rádio
Embalagens para alimentos Pratos
Vasilhas Canetas
Recipientes e artigos domésticos Bijuterias
Garrafas PET Espuma

A reciclagem de plásticos tem dupla vantagem: reduz o volume final dos resíduos e assegura a economia de matérias primas e de energia. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados, podendo ser utilizado para fabricação de:

  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
  • sacolas e outros tipos de filmes;
  • painéis para a construção civil.

Embalagens PET

O PET – Poli‘(Tereftalato de Etileno), - é um poliéster, polímero termoplástico. Simplificando, PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas, entre vários outros.

Embalagens termoformadas, chapas e cabos para escova de dente são outros exemplos para a utilização da resina. O PET foi desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941. O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química além de ter excelente barreira para gases e odores. Devido às características já citadas e ao peso muito menor que das embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e produção. Por tudo isso, oferece ao consumidor um produto substancialmente mais barato, seguro e moderno.

Produção, Consumo de PET no Brasil

A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor, trouxe também o desafio de sua reciclagem. No Brasil, o uso das embalagens PET (politereftalato de etileno) está crescendo, substituindo embalagens como: latas de flandres, vidros, multilaminados (tipo “longa vida” ou “caixinha”) e até de outros plásticos.

Hoje é comum observar o PET em garrafas de suco, refrigerantes, óleos vegetais, água mineral. Pesquisas indicam que em 2000 foram consumidos 200 mil toneladas de PET para refrigerantes e outras 33 mil toneladas para alimentos e outras bebidas.

Reciclagem do PET

O polímero de PET é um poliéster 100% reciclável e um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.

A embalagem de PET, quando reciclada, tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista do consumo de energia e de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros. Das 270 mil toneladas de embalagens PET produzidas no ano 2001, cerca de 30% (89 mil toneladas) foram recicladas, segundo a Abipet. O setor é dominado por empresas de médio porte. Ao todo são 22 empresas, que utilizam a matéria-prima para produtos acabados.

Apesar do bom desempenho da indústria de reciclagem de PET no Brasil, o setor ainda é muito pequeno e esbarra em alguns problemas, como a falta de matéria-prima. O brasileiro não tem o hábito de realizar a coleta seletiva de lixo.

Benefícios da reciclagem de PET

Redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos);

Economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo e um quilo de plástico eqüivale a um litro de petróleo em energia;

Geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.);

Menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado (aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem).

Produtos que podem ser produzidos a partir do PET reciclado

Indústria automotiva e de transportes

tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;

Pisos - carpetes, capachos para áreas de serviço e banheiros;

Artigos para residências - enchimento para sofás e cadeiras, travesseiros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;

Embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;

Enfeites - têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;

Uso químico - resinas, adesivos.

Para saber mais sobre o PET

Do total reciclado de PET, 40% vão para a indústria têxtil, que é a principal aplicação para o produto. A embalagem monocamada de PET, já utilizada por países como EUA e França, é aquela que permite que o PET reciclado não entre em contato direto com alimentos e bebidas. Essa tecnologia é conhecida pela sigla URRC e é capaz de discontaminar PET pós consumo através de um sistema de superlavagem que assegura ao reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem.

No Brasil, ainda não há previsão para a fabricação desse tipo de embalagem multicamada de PET, ou seja, aquela que se assemelha a um “sanduíche” composto de 3 camadas, sendo 2 de plástico reciclado que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que embala.

Fonte: www.cagece.com.br

Reciclagem do Plástico

O conjunto de técnicas que visa aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram é denominado reciclagem. Reciclar plástico é reutilizar um polímero, ou seja é retornar o material já utilizado e transformá-lo em novo produto, através da coleta, separação e processamento.

A expressão reciclagem surgiu nos ano 70, juntamente com as preocupações do meio ambiente e passou a ser tratar com rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica.

As indústrias recicladoras são chamadas de secundárias, pois processam matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

A remoção, redução ou eliminação do plástico no meio ambiente são metas perseguidas com empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, dentre outros.

Os plásticos são divididos em duas categorias

Termofixos

Representa cerca de 20% do total consumido no Brasil. São polímeros que uma vez transformados não podem mais sofrer novos ciclos de processamento. Pois, não fundem,o que impede nova moldagem.

Termoplásticos

São os mais utilizados, podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem e podem ser novamente processados. Exemplos: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Plásticos

P polietilenos de baixa e de alta densidade P polietilenos de baixa e de alta densidade

Polipropileno Polipropileno

Poli(cloreto de vinila) Poli(cloreto de vinila)

Poliestireno Poliestireno

Poli(tereftalato de etileno) Poli(tereftalato de etileno)

Outros

Tipos de Reciclagem

Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.

Reciclagem secundária ou pós-consumo

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.

Reciclagem terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Fonte: www.simplast.com.br

Reciclagem do Plástico

A reciclagem de materiais descartados compreende basicamente as seguintes etapas:

Coleta e Separação

Triagem por tipos de materiais (papel, metal, plásticos, madeiras, etc.)

Revalorização

Etapa intermediária que prepara os materiais separados para serem transformados em novos produtos

Transformação

Processamento dos materiais para geração de novos produtos a partir dos materiais revalorizados.

Para garantir a sustentação econômica da reciclagem, deve-se levar em consideração:
  • custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e
  • preparação do resíduo antes do processamento;
  • quantidade de material disponível e condições de limpeza;
  • proximidade da fonte geradora ao local onde o material será reciclado;
  • custo do processamento do produto;
  • características e aplicações do produto resultante;
  • demanda do mercado para o material reciclado.

Fonte: www.plastivida.org.br

Reciclagem do Plástico

Geralmente os plásticos manufaturados chegam ao final da vida útil da sua aplicação original praticamente sem modificações substanciais nas suas características físico-químicas. Boa parte dos plásticos de fácil identificação e separação, oriundos de programas de coleta seletiva, pode ser reciclada mecanicamente com benefícios ambientais.

Uma das alternativas para os resíduos plásticos, componentes dos resíduos sólidos urbanos difíceis de identificar, é a produção de madeira plástica. O processo admite a mistura de diversos tipos de plásticos que podem ser perfilados ou moldados em vigas e mourões, bem como dar origem a produtos tais como bancos de praças, coretos, barreiras de som, paletes e piers, entre outros.

Porém, como parte dos resíduos plásticos é composta por pequenos itens dispersos e por plásticos com muitos contaminantes, devido à mistura com resíduos orgânicos, o custo ambiental e econômico da separação e limpeza destes materiais para a reciclagem mecânica, não compensa.

Caso a reciclagem mecânica não se justifique, a recuperação de energia pode ser uma maneira eficiente, em termos ambientais e econômicos, de recuperar o valor embutido nos resíduos plásticos.

Reciclagem energética

Consiste em recuperar a energia contida nos resíduos sólidos urbanos na forma de energia elétrica ou térmica. Vale lembrar que a presença dos plásticos na composição dos resíduos urbanos é extremamente positiva, pois esses materiais possuem alto poder calorífico, liberando grande quantidade de calor quando submetidos a temperaturas elevadas.

O Brasil ainda não faz a reciclagem energética. Mas, países que adotam essa modalidade, como a Áustria e a Suécia, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir em até 90% o volume de seus resíduos, índice relevante para cidades com problemas de espaço para a destinação dos resíduos sólidos urbanos.

A principal desvantagem desse tipo de reciclagem é o custo elevado das instalações, dos sistemas de controle de emissões e operacional, somado à exigência de mão-de-obra qualificada como forma de garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos.

Alvo de muita polêmica, a reciclagem energética é associada à simples incineração dos resíduos que, realizada sem tecnologia adequada, gera emissões prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, além de não aproveitar o conteúdo energético dos resíduos.

Reciclagem química – promove despolimerização dos materiais plásticos para a obtenção de gases e óleos, a serem utilizados como matéria-prima na fabricação de outros polímeros com as mesmas propriedades das resinas originais. O processo também permite a utilização de misturas de diferentes tipos de plásticos, mas tem custo muito elevado, o que explica o reduzido número de plantas em operação no mundo.

Equipamentos básicos X investimento

O custo dos equipamentos para uma unidade de reciclagem de até 100 toneladas/mês de plásticos pode variar de R$ 58.000,00 até R$ 180.000,00, a depender das características das máquinas e dos fabricantes.

Reciclagem mecânica

Consiste na conversão física dos materiais plásticos em grânulos, que serão transformados novamente em outros produtos. As etapas prévias à reciclagem mecânica dos plásticos pós-consumo são: a coleta, a separação por tipo de plástico e a retirada de rótulos, tampas e outras impurezas, como grampos de metal e partes componentes de outros materiais. As etapas da reciclagem mecânica são: separação, moagem, lavagem, secagem, aglutinação, extrusão e granulação.

Vantagens da reciclagem mecânica

Entre as principais vantagens da reciclagem mecânica dos resíduos plásticos podemos citar:

A reciclagem mecânica é um negócio acessível a pequenos e médios empresários.

A tecnologia envolvida na reciclagem mecânica para a produção de itens de reduzido grau de exigência técnica (baldes, vassouras, sacos de lixo etc.) é facilmente absorvida.

Como são processos físicos, os cuidados ambientais requerem investimentos menores em comparação aos outros processos, concentrando-se nas emissões gasosas, reaproveitamento de águas e controle no descarte dos resíduos.

O sistema também permite absorver mão-de-obra não qualificada.

Com a diminuição do volume de lixo, pode se aumentar a vida útil dos aterros sanitários.

A reciclagem contribui para a diminuição ou retirada da população que trabalha (sobrevive) nos aterros/lixões.

A reciclagem poupa matéria-prima (petróleo), equivalente à quantidade reciclada.

A valorização do lixo promove a educação da população. As pessoas se conscientizam de que o lixo representa valor e que muitas pessoas podem se beneficiar dele.

A geração de novos empregos, tanto formais quanto informais, o aumento da competitividade e a melhoria da qualidade dos produtos.

Resíduos plásticos

Os resíduos plásticos industriais, tais como aparas, rebarbas, sobras e matérias-primas fora de especificação, são comercializados com extrema facilidade. Considerados materiais “nobres”, não estão misturados a outros resíduos e não necessitam de etapas de separação e lavagem. Pertencem a um grupo de resíduos dificilmente descartados e que, não raras vezes, sequer saem das empresas transformadoras, sendo reutilizados nas atividades produtivas.

Investidores interessados em ingressar no negócio da reciclagem mecânica de plásticos devem considerar que o mercado de resíduos industriais tem demanda muito superior à oferta, portanto, poderão enfrentar dificuldades na obtenção deste tipo de material.

Dificuldades da reciclagem mecânica

A maior parte dos plásticos pós-consumo é comprada suja (contaminada por resíduos orgânicos), pois poucos municípios possuem coleta seletiva, o que onera custos e, muitas vezes, até torna inviável essa forma de reciclagem.

Há variação considerável no preço de compra dos materiais a depender, entre outros fatores, da disponibilidade e origem do material.

Falta de fornecimento contínuo e homogêneo de matéria-prima, outro reflexo da inexistência de sistemas de coleta seletiva.

A grande maioria dos catadores nunca foi treinada e seus conhecimentos sobre o assunto são adquiridos na prática do dia a dia.

Existência de intermediários, o que eleva consideravelmente o preço do plástico a ser reciclado.

Ausência de linhas de financiamento direcionadas às recicladoras.

Ausência do código de identificação das resinas em muitos produtos plásticos de acordo com a norma ABNT NBR 13.230. Este item dificulta a separação dos diferentes tipos de plásticos, recorrendo-se, dessa forma, às diferenças das características físicas e de degradação térmica, tais como: densidade, comportamento ao calor e/ou teste da chama.

Existe tecnologia para separação dos plásticos, porém, com custo muito elevado. É importante salientar que o PET e o PVC não aceitam misturas. Portanto, aqueles que desejam se dedicar à revalorização destas resinas devem ter unidades para uso específico das mesmas.

Tão importantes e decisivos quanto à coleta seletiva para a tornar viável a reciclagem de quantidades significativas de plásticos são: a criação de mercado consumidor para os produtos reciclados, e o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados – que acaba “bi-tributando” os reciclados, sendo atualmente de 12%, valor superior ao da própria resina virgem que paga 10% de IPI, resultando praticamente num desestímulo à reciclagem.

Embora as pessoas estejam predispostas a serem consumidores conscientes e a colaborar com o meio ambiente, as mesmas rejeitam de forma geral produtos reciclados, associando-os a má qualidade. São poucos os produtos fabricados com plásticos reciclados cujo marketing se basea nessa característica.

Apesar de todas as dificuldades anteriormente expostas, existem inúmeros casos de recicladores de plásticos pós-consumo que começaram de forma tímida e hoje operam com boas margens de lucro. Além da persistência, pois o começo, obviamente, é difícil para todos. Outro fator determinante para o sucesso de alguns deles, foi a criatividade para atuar de forma diferenciada, tanto no sistema de obtenção da matéria-prima, quanto no aprimoramento dos fornecedores, ou no tipo de aplicação inovadora para seus produtos. Muitas vezes descarta-se quantidade considerável de matéria-prima, que poderia ser reciclada sem grandes dificuldades, pois não há “solução ou aplicação criativa” para o material.

Resíduos plásticos pós-consumo

Ao contrário dos industriais, tem oferta maior. Por outro lado, o principal gargalo para os recicladores é a obtenção da matéria-prima, já que a maioria das prefeituras não pratica a coleta seletiva e nem possui centrais de triagem de materiais recicláveis, onde os plásticos pós-consumo poderiam ser obtidos.

Para contornar o problema, uma saída seria a realização de acordos de compra com associações de bairro, cooperativas e outras entidades que congreguem catadores, como forma de garantir o fornecimento de quantidades mínimas de plásticos a serem reciclados. A distância entre o fornecedor de matéria-prima do mercado consumidor dos plásticos reciclados é outro item a ser considerado, pois pode tornar economicamente inviável, a reciclagem dos plásticos pós-consumo. Para transpor esse obstáculo, o ideal é que os materiais cheguem à reciclagem prensados ou já moídos.

Características do mercado – Entre os plásticos reciclados por um maior número de recicladores estão o PEBD, PEAD e o PP.

Praticamente metade dos recicladores reciclam de 20 até 50 toneladas/mês. Poucos superam a faixa de 100 t./mês.

Entre as principais aplicações dos plásticos reciclados estão as utilidades domésticas (vassouras, baldes, mangueiras, regadores etc.), sacolas e sacos de lixo.

Os preços dos plásticos pós consumo para reciclagem variam de região para região do País dependendo da oferta, das condições (sujo ou limpo, solto ou enfardado) e da origem (sucateiros, coleta seletiva, catadores, unidades de triagem).

Embora muitos recicladores comercializem plástico reciclado na forma de granulado, a maioria deles vai até a transformação do produto final.

O plástico e o meio ambiente – Por serem extremamente empregados em diferentes setores industriais, os plásticos são muito visíveis. Mas devido a ausência de um sistema eficiente de coleta e limpeza pública ou a falta de educação/conscientização da população, os plásticos aparecem também em locais impróprios, como praças, rios, mares. É um copinho de água atirado pela janela do carro, uma embalagem de salgadinho jogada inadvertidamente ali e, assim, com pequenas atitudes como essas surge a poluição visual.

Curiosamente, a própria população imputa aos plásticos a responsabilidade de estarem jogados em locais inadequados, o que contribui para uma imagem incorreta do material.

Com sistemas eficientes de limpeza urbana, ampliação da coleta seletiva no País e a conscientização da população sobre o significado de seus pequenos gestos, pode-se criar uma cadeia produtiva da indústria da reciclagem, gerar renda, beneficiar pessoas com empregos e deixar nossas cidades mais limpas, já que o plástico é inerte ao meio ambiente.

Obviamente estas considerações não esgotam o assunto da reciclagem, até porque o tema pode ser abordado sobre diferentes enfoques. Espero, porém, ter oferecido alguns elementos para reflexão, do ponto de vista técnico, econômico, social e ambiental.

Fonte: www.plastico.com.br

Reciclagem do Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção
  • "madeira - plástica"
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras
  • sacolas e outros tipos de filmes
  • painéis para a construção civil

Processos de Reciclagem de Plástico

  • Reciclagem Química
  • Reciclagem Mecânica
  • Reciclagem Energética
  • O Plástico e a Geração de Energia

Reciclagem Química

A reciclagem química re-processa plásticos, transformando-os em petroquímicos básicos que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Seu objetivo é a recuperação dos componentes químicos individuais para reutilizá-los como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.

Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:

Hidrogenação

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

Gaseificação

Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.

Quimólise

Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.

Pirólise

É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

Reciclagem Mecânica

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e outros.

Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas

Separação

Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.

Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.

Moagem

Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.

Lavagem: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.

Aglutinação

Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes.

Extrusão

A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.

O Plástico e a Geração de Energia

A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.

O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.

Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.

A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br