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quarta-feira, 15 de julho de 2009

AR

Ar

Composição do ar

Planeta Terra

A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra. O ar atmosférico é uma mistura de gases e vapores incolores e inodoros.

A sua composição, à superfície da Terra é: 21% de oxigénio, 78% de azoto e 1% de quantidades reduzidas de ozono, hidrogénio, dióxido de carbono, vapor de água e gases raros (argon, néon, xénon, crípton e hélio).

Fonte: www.smg.gov.mo

Ar

Ar – oxigênio, gás nobre ou mistura de gases?

Ar – oxigênio, gás nobre ou mistura de gases

Quando você ouve falar, ou vê a sílaba “Ar”, qual a primeira coisa que pensa?

Eu como químico, penso como a maioria das pessoas. Penso no ar que respiramos, que é uma mistura de vários gases, principalmente: N2, O2 e CO2.

o símbolo “Ar” na Tabela Periódica

No entanto, essa é uma questão a se considerar. Quem nunca achou que o símbolo “Ar” na Tabela Periódica era uma referência ao ar que respiramos e quando foi verificar o nome, se deparou com a denominação “Argônio”?

Esta confusão é muito comum, principalmente quando se está estudando gases e suas leis na Química, pois em alguns exercícios não se sabe se faz referência ao gás nobre ou a mistura de gases. Eu mesmo já fui traído algumas vezes.

Entretanto, o que é este gás que inspiramos e expiramos e muitos o chamam de oxigênio?

Este gás é uma mistura homogênea de alguns gases, principalmente, gás nitrogênio, N2, oxigênio, O2 e gás carbônico, CO2, entre tantos outros, até mesmo argônio, Ar, em pequenas proporções.

A composição do ar é considerada como:
  • 75% de nitrogênio, N2
  • 20% de oxigênio, O2
  • 4% de gás carbônico, CO2
  • 1% de outros gases.

Fósforo

Esta é uma combinação ideal, pois se a concentração de O2 fosse maior, ou se o ar fosse composto só de O2, seria catastróficas as conseqüências.

Todo material inflamável se incendiaria com grande facilidade, além do gás O2 em alta concentração ser tóxico. Então, esta é uma boa combinação, a que nos permite viver bem.

E o Argônio, “Ar”, o que é?

O argônio é o gás nobre mais abundante em nosso planeta. Ele recebe esta denominação, gás nobre, devido a sua baixa reatividade e grande capacidade de se apresentar isolado na natureza, ou seja, não forma compostos. Este gás se encontra principalmente na mistura gasosa do ar atmosférico.

O argônio é utilizado como gás de enchimento em contador de radiação e em lâmpada de catodo oco

O argônio é utilizado como gás de enchimento em contador de radiação e em lâmpada de catodo oco, empregado em espectroscopia de absorção atômica. Além de ser empregado no enchimento de lâmpadas incandescentes, para evitar o contato do filamento de tungstênio quando em alta temperatura com oxigênio do ar. Quando se acende uma lâmpada incandescente, o filamento de tungstênio pode alcançar temperaturas superiores a 2000°C.

Miguel A. Medeiros

Fonte: www.quiprocura.net

Ar

Pós, sprays, fumaças de fábricas e gases são os poluentes tóxicos do ar. Eles prejudicam o ambiente e a nossa saúde. Respirar ar poluído aumenta o risco de problemas respiratórios (como bronquite e enfisema) e desordens reprodutivas.

O monóxido de carbono (CO), gerado pela combustão incompleta em caldeiras, motores ou aquecedores domésticos a gás, é bastante tóxico. Pode até matar em ambientes fechados ou mal ventilados, como garagens e banheiros. A principal fonte de CO são os veículos a gasolina, principalmente carros sem injeção eletrônica e sem catalisador de gases no escapamento.

A legislação estabelece que as chaminés de caldeiras e canos de descarga de veículos automotivos tenham filtros para a retenção dos gases.

O motorista que fica dentro do carro enquanto abastece o tanque de gasolina, inala vapores de benzeno. Isso aumenta a probabilidade de problemas de saúde típicos da exposição crônica ao benzeno, como a leucopenia. Morar próximo a indústria que libera substância química cancerígena aumenta o risco de desenvolver câncer (leucemia).

Os efeitos da poluição do ar podem ser imediatos, como lacrimejamento, ardência nos olhos, irritação na garganta e crises de bronquite. Ou podem ser observados meses ou anos após a primeira exposição. O câncer é um exemplo de efeito tardio. Veja, na tabela 2, os contaminantes mais comuns, as fontes poluidoras e seus possíveis efeitos.

O clima

O ar puro é formado por nitrogênio (N2), oxigênio (O2), gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2), argônio (Ar) e vapor d’água. Esses componentes estão em equilíbrio em diferentes proporções, conforme a região da Terra.

Esse equilíbrio é constantemente ameaçado por agressões como a queima de petróleo e do carvão mineral, que aumenta a quantidade de CO2 e óxidos de nitrogênio (NOx) e de enxofre (SOx) no ar.

O enxofre e o nitrogênio reagem com o vapor d’água e voltam à terra na forma de chuvas ácidas, destruindo florestas e plantações. O CO2 é o principal responsável pelo efeito estufa.

Efeito estufa

Gases (principalmente CO2) e partículas, acumulados nas camadas superiores da atmosfera, formam uma cobertura que impede a dispersão natural dos raios solares refletidos pela superfície da Terra. O calor irradiado pela Terra fica retido na atmosfera e provoca um superaquecimento (aquecimento global). Chamamos isto de efeito estufa.

Esse aquecimento pode ser catastrófico. Pode derreter geleiras e, com isso, elevar o nível dos mares, provocando a lenta inundação das regiões litorâneas do planeta.

O Protocolo de Kyoto, firmado por vários países, no Japão, em 1997, estabeleceu metas e princípios para a redução global das emissões de dióxido de carbono (CO2). Porém, os EUA se recusam a reduzir suas emissões de CO2 e não ratificam o protocolo. Com isso, impede que ele entre em vigor.

Os EUA são responsáveis por 25% da emissão mundial de CO2 (termelétricas e transporte individual). Os EUA ganham um poder de veto, já que o protocolo só entrará em vigor quando for ratificado por países que, juntos, sejam responsáveis por pelo menos 55% das emissões de CO2.

Os EUA - os maiores poluidores porque são os que mais consomem energia fóssil - querem manter seu padrão de consumo. Eles não assinam tais protocolos (foi a mesma postura em relação às resoluções da ECO-92). Ao mesmo tempo, sob a alegação de reduzir a poluição em países periféricos, impedem, na prática, que esses se industrializem.

Buraco de ozônio

O ozônio (O3) existe naturalmente nas camadas superiores da atmosfera. Ele filtra os raios solares ultravioletas, diminuindo sua incidência sobre a superfície terrestre. Essa proteção do ozônio é destruída por compostos químicos presentes em sprays (pintura a pistola, tintas, inseticidas, desodorantes e perfumes), gases de geladeira etc. Em regiões onde há buraco na camada de ozônio, aumenta a incidência de câncer de pele. Por isso, o uso de organoclorados em sprays (clorofluorbenzeno) e outras finalidades está proibido nos países com legislação ambiental mais avançada.

Smog

É a névoa cinzenta, que torna o céu cinza e reduz a visibilidade na cidade. O fenômeno - comum no inverno - é produzido por uma reação química entre a irradiação solar, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. Os produtos químicos são liberados pelos veículos automotivos e outras fontes industriais. O fenômeno acontece quando há uma inversão térmica que mantém as substâncias em baixa altitude. A inversão térmica (ar quente, seco e sem ventos) funciona como um tampão, concentrando os poluentes do ar no nível próximo do solo, onde respiramos. Assim, provoca irritação dos olhos, dor de cabeça e problemas respiratórios, como pressão no peito, abafamento e falta de ar. Este fenômeno ocorre em grandes cidades industriais como São Paulo, México e Tóquio.

O motorista que fica dentro do carro enquanto abastece o tanque de gasolina, inala vapores de hidrocarbonetos. Isso aumenta a probabilidade de problemas de saúde como a leucopenia.

Poluição por produtos químicos

Desde a revolução industrial, temos contato diário com milhares de substâncias químicas sintéticas (fabricadas pelo homem). Muitos destes produtos fazem parte de nossa vida cotidiana, como os detergentes, fluidos para limpeza, inseticidas, gasolina, óleos combustíveis e solventes químicos. Os medicamentos e as soluções utilizadas nos hospitais também fazem parte deste arsenal.

Segundo Paracelsus (1493-1541), o pai da toxicologia, “a dose faz o veneno”. Toda substância química sintética é potencialmente tóxica. A contaminação do ser humano vai depender de vários fatores: a toxicidade da substância, a dose de exposição, o tempo de contato com o produto, a sensibilidade individual, a capacidade de desintoxicação do organismo e a habilidade do corpo para regenerar o órgão ou sistema atingido.

Os produtos químicos devem ser utilizados em locais abertos e arejados e com proteção adequada, para reduzir sua toxicidade.

Intoxicação aguda

Infelizmente, a intoxicação aguda ainda ocorre com grande freqüência em nosso país, em acidentes no lar, no campo ou na indústria.

A intoxicação acidental, no lar, ocorre em geral com crianças. Para prevenir acidentes com substâncias químicas (querosene, cloro, água sanitária, amoníaco, removedor, soda cáustica, inseticida), evite armazenar estes produtos em vasilhames como garrafas de refrigerantes ou embalagens de alimentos. Mantenha em local onde as crianças e os animais domésticos não possam ter acesso.

Em caso de intoxicação com produtos químicos, entre em contato imediato com o Centro de Informação Toxicológica (veja na relação de telefones ao final), vá ao pronto-socorro mais próximo e leve o rótulo ou embalagem do produto. Em geral, como primeiro socorro, as pessoas tentam provocar o vômito, mas atenção, em caso de ingestão de soda cáustica, isto vai agravar o problema.

Existem diversas substâncias químicas que podem produzir quadros de intoxicação crônica. O benzeno. é uma delas.

Benzeno

O benzeno é uma das substâncias químicas tóxicas mais presente nos processos industriais no mundo. É a substância mais cancerígena, segundo o Agência Internacional de Controle do Câncer (IARC).

A exposição crônica ao benzeno - comum em refinarias de petróleo e nas siderúrgicas - prejudica bastante organismo. Seus metabólitos (sub-produtos) são altamente tóxicos e se depositam na medula óssea e nos tecidos gordurosos. Não existe limite seguro de exposição ao benzeno. A simples presença do produto no ambiente de trabalho põe em risco a saúde do trabalhador. A legislação estabelece como limite de exposição 1 mg/l (o mesmo que 1 g/m3. Algo como uma bolinha de homeopatia em uma caixa d’ água de mil litros).

O Acordo Nacional do Benzeno, firmado, em 1996, entre o governo, a indústria e os sindicatos dos ramos petroquímico, químico e siderúrgico, definiu medidas de proteção da saúde de trabalhadores e limites de exposição. O limite de exposição, no trabalho, é de 1 mg/l no setor petroquímico e 3 mg/l no setor siderúrgico. Entre as medidas de proteção são previstos: programas de vigilância da saúde e de monitoramento ambiental e instalação de grupos de prevenção à exposição ocupacional ao benzeno. Quem trabalha em unidades que operam com benzeno deve passar por avaliações de saúde periódicas. O hemograma completo é obrigatório e permite avaliar alterações, ao longo do tempo, possibilitando diagnósticos precoces de benzenismo. Além disso, toda empresa que armazena, usa ou manipula o benzeno e seus compostos líquidos, em um volume mínimo de 1% do total, é obrigada a ter um grupo de trabalho de benzeno, cujas atividades são ligadas à Cipa.

Na tabela abaixo, apresentamos algumas substâncias químicas tóxicas, suas fontes de emissão ou produção e os riscos para a saúde.

Poeira

As poeiras industriais são responsáveis por boa parte da poluição urbana. Nas comunidades vizinhas às pedreiras e às indústrias cimenteiras aumenta o índice de problemas respiratórios. Trabalhadores em atividades de extração e beneficiamento de brita; pintura automotiva ou naval com jateamento de areia; artesanato com vidro fosco ou cristal de rocha e escavação de túneis e galerias podem desenvolver uma doença conhecida como silicose ou “pulmão de pedra”.

No Rio de Janeiro, uma lei proíbe o jateamento com areia (lei 1979/92). A lei foi conquistada graças à luta dos trabalhadores em estaleiros, principais vítimas da silicose, doença pulmonar que pode matar.

A asbestose é uma doença provocada pela aspiração de fibras do asbesto. Ocorre na mineração, na indústria de artefatos de fibro-amianto, na confecção de roupas de segurança e na manutenção de lonas de freio de composições do metrô.

Extração de minérios

A atividade extrativa mineral, no Estado do Rio, gera muitos prejuízos ao meio ambiente. As explosões para extração de brita, em bancadas verticais, e as escavações geram grande volume de poeira. Atividades similares, como a abertura de estradas e túneis, abertura de grandes crateras e desmatamento também produzem poeira.

Essas atividades só podem ser executadas com prévio estudo de impacto e o compromisso de posterior recuperação ambiental. Assim mesmo, elas agridem e desfiguram permanentemente a paisagem urbana. Existem vários pontos de extração mineral espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, como as pedreiras da Serra da Misericórdia, na zona da Leopoldina, e a exploração de saibro na região da Covanca, em Jacarepaguá. O beneficiamento de brita, quartzo, granito, mármores, cristais de rocha e outras pedras decorativas também poluem pela produção de poeira.

Todos esses processos exigem cuidados especiais, como a permanente umidificação das áreas onde ocorre a perfuração e o beneficiamento, para evitar o espalhamento de poeiras (como a sílica) para a atmosfera.

Fonte: www.sindipetro.org.br

Ar

A poluição do ar é um fenômeno recorrente principalmente da atividade humana em vários aspectos.

Dentro os quais podemos destacar:
  • Rápido crescimento populacional, industrial e econômico
  • Concentração populacional e industrial
  • Hábitos da população
  • Grau de Controle (medidas adotadas para o controle da poluição)

Nossos três recursos naturais básicos (solo, ar e água) sempre foram capazes de diluir a concentrações aceitáveis de todas as substâncias neles lançados por processos naturais normais. Contudo, as emissões antropogênicas começam a ameaçar nosso planeta pelo esgotamento desta capacidade de autodepuração.

A decisão do ser humano de viver cada vez mais nos centro urbanos aumenta a quantidade de resíduos lançados, aumentando os níveis de poluição.

Tais fatos, associados à não solução concomitante dos problemas decorrentes do atendimento dessas necessidades naturais ou criadas, levou-nos aos grandes desafios q enfrentamos atualmente.

Devido a isso, para aumentar nossas chances de uma boa qualidade de vida, devemos:

Minimizar a geração de resíduos

Definir e aplicar formas corretas de tratamento e de disposição dos resíduos gerados

Desconcentrar os grupos humanos e suas atividades econômicas poluidoras Felizmente, o desenvolvimento tecnológico vem sofrendo alterações, pensando-se, cada vez mais, em submeter os novos processos e produtos a análises de custo/benefício (Análise de Ciclo de Vida do Produto) dentro da filosofia de se elaborarem processos e produtos de menor impacto ambiental.

A ATMOSFERA

Atmosfera é a denominação dada à camada de gases q envolve a Terra que se estende até a altitude de 9600 quilômetros e que é constituída principalmente de nitrogênio e oxigênio.

O maior interesse do aspecto poluição do ar estava relacionado com a troposfera, a camada que vai do solo até a altitude de cerca de 12 km. Mais recentemente, passou a ter interesse a ação de emissões antropogênicas sobre a estratosfera (12 a 50 km de altitude). Esse interesse se relaciona, principalmente, a camada de ozônio contida nessa área, e que serve de filtro de raios ultra-violetas, protegendo a Terra dos níveis indesejáveis dessas radiações.

A temperatura na troposfera, na sua condição normal, decresce com a altitude, fato esse importante para a diluição das substâncias lançadas no ar, uma vez que essa condição favorece a ascensão da poluição.

Processos naturais podem modificar essa condição, reduzindo ou diminuindo a taxa de decréscimo, chegando mesmo a inverte-lo, em geral por pouco tempo (algumas horas), ocasionando o fenômeno denominado Inversão Térmica, muito prejudicial à dispersão dos poluentes.

As unidades usualmente usadas para expressar a concentração de gases na atmosfera são o ppm (partes da substância por milhão de partes do ar) e o µg/m3 (micrograma da substância por metro cúbico de ar).

POLUIÇÃO DO AR – DEFINIÇÃO

A poluição do ar pode ser definida como o resultado da alteração das características físicas, químicas e biológicas normais da atmosfera, de forma a causar danos ao ser humano, à fauna, à flora, aos materiais, ou restringir o pleno uso e gozo da propriedade, ou afetar negativamente o bem-estar da população.

Portanto, a poluição ocorre quando a alteração resulta em danos reais ou potenciais. Dentro desse conceito, pressupões-se a existência de níveis de referência para diferenciar a atmosfera poluída da atmosfera não poluída. O nível de referência sob o aspecto legal é denominado Padrão de Qualidade do Ar.

Na Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/1990 estão descritas os padrões para todo o território nacional. Os poluentes considerados foram: partículas totais em suspensão (PTS), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), fumaça partículas inaláveis e dióxido de nitrogênio (NO2). Foram estabelecidos Padrões Primários, destinados à proteção da saúde púbica e Padrões Secundários, para proteção do meio ambiente em geral e do bem-estar da população, bem como os métodos de referência a serem utilizados nas medições.

PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS

Poluente atmosférico é qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa e de energia que, presente na atmosfera, pode torná-la poluída.

Os poluentes atmosféricos podem ser classificados de acordo com:

Estado Físico

Material Particulado; Gases e Vapores

Origem

Poluentes Primários (emitidos já na forma de poluentes); Poluentes Secundários (formados na atmosfera por reações químicas ou fotoquímicas)

Classe Química

Poluentes Orgânicos e Poluentes Inorgânicos

Material Particulado

As partículas sólidas ou líquidas emitidas por fontes de poluição do ar ou mesmo aquelas formadas na atmosfera, como as partículas de sulfato, são denominadas de material particulado, e quando dispersas no ar formam os chamados aerossóis. O tamanho das partículas de interesse da poluição do ar está na faixa de 0,01 a 100 micrômetros.

O material particulado pode ser classificado de acordo com o método de formação:

Poeiras

Partículas sólidas, geralmente formadas por processos de desintegração mecânica (moagem, britagem, etc). As partículas formadas são geralmente não esféricas.

Fumos

Partículas sólidas formadas por condensação ou sublimação de substâncias gasosas originadas da vaporização/sublimação de sólidos. A formação dos fumos é usualmente acompanhada de reações químicas (oxidação no caso de fumos metálicos).

Fumaça

Partículas principalmente sólidas, usualmente vindas da combustão de combustíveis fósseis, materiais asfálticos ou madeiras. Contém fuligem, partículas líquidas e, no caso da madeira e carvão, uma fração mineral (cinzas).

Névoas

Partículas líquidas produzidas por condensação ou por disperção de um líquido.

FONTES DE POLUIÇÃO DO AR

FONTES DE POLUIÇÃO DO AR

As fontes de poluição são entendidas como qualquer processo natural ou artificial que possa liberar ou emitir substâncias para a atmosfera de forma a torna-la poluída.

Entre as fontes antropogênicas de poluição do ar podemos destacar:
  • Processos e operações industriais
  • Queima de combustíveis
  • Queimadas
  • Incineração de lixo

Alguns tipos de indústrias se caracterizam pela emissão principalmente de material particulado (como a mineração). Outras, pela emissão de gases e vapores (indústrias químicas e petroquímicas).

EMISSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

Os poluentes lançados na atmosfera sofrem o efeito de processos complexos, que determinam a concentração do poluente no tempo e no espaço. Assim, a mesma emissão, sob as mesmas condições de lançamento no ar, pode produzir concentrações diferentes no mesmo lugar, dependendo das condições meteorológicas presentes (velocidade e direção dos ventos, umidade do ar, regime de chuvas, etc).

A topografia da região também exerce papel importante no comportamento dos poluentes. Fundos de vale são locais propícios para o aprisionamento dos poluentes, principalmente quando da ocorrência de inversões térmicas.

As chuvas influenciam a qualidade do ar de maneira acentuada sendo um importante agente de auto-depuração.

EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR

Os efeitos da poluição do ar se caracterizam tanto pela alteração de condições consideradas normais como pelo aumento de problemas já existentes. Os efeitos podem ocorrer a nível local, regional e global.

Estes efeitos podem se manifestar na saúde, no bem estar da população, na fauna e flora, sobre os materiais, sobre as propriedades da atmosfera (Efeito Estufa, Chuva Ácida), etc.

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

Gás incolor, inodoro e insípido e é o poluente característico dos grandes centros urbanos.

Sua fonte principal são os veículos automotores, mas estão presentes em qualquer combustão (em maior ou menor quantidade), dependendo de sua qualidade. A presença de CO indica uma combustão incompleta.

Seu principal efeito é a redução da habilidade do sistema circulatório de transportes oxigênio, devido a sua maior afinidade pela hemoglobina do que o oxigênio, formando a carboxihemoglobina, ao invés da oxihemoglobina que leva oxigênio para os tecidos.

DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2 )

Gás incolor, que provém, principalmente da queima de combustíveis fósseis, que contém enxofre, que na combustão se transforma em óxido de enxofre, sendo estes, constituídos principalmente por SO2 .

É um gás irritante das vias respiratórias, e é capaz de produzir bronco-constrição.

DIÓXIDO DE NITROGÊNIO (NO2 )

Gás, cuja fonte principal de emissão é a combustão, onde o nitrogênio do combustível se associa ao oxig6enio do ar, nas altas temperaturas da câmara de combustão.

Os efeitos dizem respeito ao aumento da resistência à passagem de ar nas vias respiratórias, danos ao transporte normal de gases entre o sangue e os pulmões, etc.

HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÄTEIS

Os hidrocarbonetos gasosos como um todo não causam preocupação com relação a efeitos diretos à saúde. Mas são importantes, de uma forma indireta, pois participam da reação fotoquímica, produzindo outros compostos agressivos como os aldeídos (aldeído fórmico e a acroleína). Esses compostos causam desde irritação dos olhos e vias respiratórias, até pneumonia e em altas concentrações, são compostos letais.

Alguns hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos também causam impacto direto à saúde, como o benzeno, por exemplo. Esse composto provém principalmente da emissão de carros a gasolina, do armazenamento de gasolina, de refinarias de petróleo, do processo de produção e coque e de algumas indústrias químicas.

Seus efeitos a saúde estão relacionados com o processo de formação do sangue. Exposição prolongada pode resultar em redução substancial do número de células vermelhas.

OZÔNIO (O3) E OUTROS OXIDANTES FOTOQUÍMICOS

Os oxidantes fotoquímicos resultam de uma séria de reações químicas complexas que ocorrem na atmosfera, envolvendo principalmente hidrocarbonetos e é óxidos de nitrogênio, sob a ação de luz solar e em condições meteorológicas propícias (calmaria e inversão térmica). São constituídos principalmente de ozônio (maior quantidade) e aldeídos.

MATERIAL PARTICULADO (MP)

O material particulado presente na atmosfera é de origem diversificada e sua composição e concentração, dependem do período, local e hora considerados. E os efeitos à saúde dependem dessa composição e concentração.

As partículas de diâmetro menor que 10 micrômetros são as de maior interesse para à saúde, pois podem atingir os alvéolos pulmonares.

O material particulado, em presença de outros gases, exerce efeito sinérgico para alguns gases, como é o caso do dióxido de enxofre.

CHUMBO

Material particulado que ocorre com bastante freqüência nos centros urbanos. O chumbo é utilizado na produção de baterias eletroquímicas, como aditivo de gasolina, em pigmentos, etc. A concentração de chumbo nos centros urbanos está associada, principalmente, à emissão de veículos à gasolina, que usam chumbo como aditivo.

Felizmente no Brasil esse aditivo tem sido substituído pelo álcool etílico.

O chumbo se acumula nos ossos e tecidos moles, podendo causar anemia, danos ao sistema nervoso central, fadiga, convulsão, etc.

CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR

O controle da poluição do ar envolve desde o planejamento do assentamento de núcleos urbanos e industriais e do sistema viário, até a ação direta sobre a fonte de emissão.

As medidas mais utilizadas para controlar esse tipo de poluição são:

Medidas Indiretas: ações que visam a eliminação, redução ou afastamento dos poluentes.

Planejamento Urbano e Medidas Correlatas (Melhor distribuição espacial das fontes de poluição, melhoria do sistema viário, etc);

Diluição Através de Chaminés Altas (Visando reduzir a concentração dos poluentes ao nível do solo);

Medidas para Impedir a Geração dos Poluentes (Adotando medidas como substituição de combustíveis, matérias primas, e reagentes dos processos);

Medidas para Reduzir a Geração dos Poluentes (Operar os equipamentos dentro de sua capacidade nominal, operar e manter adequadamente os equipamentos produtivos, etc).

Medidas Diretas: ações que visam reduzir a quantidade de poluentes lançados, através da instalação de equipamentos de controle.

Classificação dos Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (Na escolha os poluentes devem ser classificados em função do estado físico, e em seguida a classificação envolve diversos parâmetros como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc);

Seleção de Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (A seleção do equipamento de controle a ser utilizado deve ser precedida de análise de viabilidade técnica, econômica e de outros fatores específicos para a fonte em questão).

SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR

A característica básica que influencia, em primeira instância, é a eficiência de coleta necessária para enquadrar a emissão da fonte nos padrões exigidos. A eficiência da coleta, para todos os tipos de coletores de material particulado, é dependente da distribuição do tamanho das partículas presentes no gás a ser tratado.

Há muitos fatores envolvidos na escolhe de um sistema de controle de poluição do ar, aqui, podemos uma seqüência para ser feita para essa escolha:

A empresa deve descrever a fonte a ser controlada, conhecer as exigências legais e se posicionar firmemente quanto as decisões que serão tomadas;

Há que caracterizar a emissão (tipo de poluentes emitidos, estimativa de emissão, características físicas e químicas, etc);

Avaliar as possíveis alternativas de redução de emissão;

Listar os métodos de controle possíveis e suas respectivas reduções, verificar se há restrições para aplicar algum destes métodos, consultar literatura de apoio;

Fazer uma seleção preliminar com as alternativas mais convenientes;

Realizar uma análise econômica, estimando so custos envolvidos para cada alternativa;

Para a seleção final é necessária a comparação entre as alternativas selecionadas previamente do ponto de vista técnico e econômico, para decidir qual será a mais conveniente para a fonte de emissão e empresa.

Fonte: www.universoambiental.com.br

Ar

Ar é o nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra.

O ar seco é composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigénio, 0,97 de gases nobres e 0,03 de gás carbônico. O ar pode ainda conter de 0 a 7% de vapor de água. A composição do ar altera-se com a altitude.

O ar expirado (no processo da respiração dos animais) contém uma maior percentagen de dióxido de carbono, tipicamente 4,5%.

Gráfico da composição do ar Gráfico da composição do ar

Tradução do gráfico:

Composição aproximada do ar
  • 78% Nitrogénio
  • 21% Oxigênio
  • 0,97% Outros gases
  • 0,03% Gás Carbônico

"Outros gases" inclui dióxido de carbono (0,03%) e pequenas proporções de outros gases incluindo argônio (árgon), poluentes e vapor d'água.

Levar em consideração que o ar atmosférico não é apenas uma mistura de gases, apresenta também, partículas sólidas de sujeira.

Composição do ar seco
Nome Fórmula Proporção
Nitrogênio N2 78,08 %
Oxigênio O2 20,95 %
Argônio Ar 0,934 %
Dióxido de Carbono CO2 382 ppm
Neon Ne 18,18 ppm
Hélio He 5,24 ppm
Monóxido de nitrogênio NO 5 ppm
Kriptônio Kr 1,14 ppm
Metano CH4 1,7 ppm
Hidrogênio H2 0,5 ppm
Protóxido de nitrogênio N2O 0,5 ppm
Xenônio Xe 0,087 ppm
Dióxido de Nitrogênio NO2 0,02 ppm
Ozônio O3 0 à 0,01 ppm
Radônio Rn 6,0×10-14 ppm

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