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sexta-feira, 31 de julho de 2009

RECICLAGEM DO PLASTICO

Reciclagem do Plástico

Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.

Quando o lixo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e se controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.

Sendo assim, sua remoção, redução ou eliminação do lixo são metas que devem ser perseguidas com todo o empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, etc.

Divisão dos Plásticos

Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos.

Termofixos

Representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que , uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer mais novos ciclos de processamento pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem.

Termoplásticos

Mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Como exemplos, podem ser citados: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Tipos de Plásticos

Essa metodologia é baseada em algumas características físicas e de degradação térmica dos plásticos.

Polietilenos de baixa e de alta densidade:

Baixa densidade (flutuam na água); Amolecem à baixa temperatura (PEBD = 85°C; PEAD = 120°C) Queimam como vela, liberando cheiro de parafina; Superfície lisa e "cerosa".

Polipropileno

Baixa densidade (flutuam na água); Amolece à baixa temperatura (150°C); Queima como vela, liberando cheiro de parafina; Filmes, quando apertados nas mãos, fazem barulho semelhante ao celofane.

Poli(cloreto de vinila)

Alta densidade (afunda na água); Amolece à baixa temperatura (80°C); Queima com grande dificuldade, liberando um cheiro acre de cloro; É solubilizado com solventes (cetonas).

Poliestireno

Alta densidade (afunda na água); Quebradiço; Amolece à baixa temperatura (80 a 100°C); Queima relativamente fácil, liberando fumaça preta com cheiro de "estireno"; É afetado por muitos solventes.

Poli(tereftalato de etileno)

Alta densidade (afunda na água); Muito resistente; Amolece à baixa temperatura (80°C); Utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos, óleos vegetais, água mineral, etc.

Outros

Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.

Reciclagem secundária ou pós-consumo

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.

Reciclagem terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Fonte: www.compam.com.br

Reciclagem do Plástico

Reciclagem Química do Plástico

A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a obtenção de produtos nobres de elevada qualidade.

O objetivo da reciclagem química é a recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos. Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção. Além disso, permite produzir plásticos novos com a mesma qualidade de um polímero original.

Os novos processos de reciclagem química desenvolvidos permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes (ex.: tintas, papéis etc.)

Existem vários processos de reciclagem química, entre eles:

HIDROGENAÇÃO

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

GASEIFICAÇÃO

Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.

QUIMÓLISE

Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de glicol/metanol e água.

PIRÓLISE

É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias.

Reciclagem Mecânica do Plástico

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.

Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.

São as seguintes as etapas básicas desta forma de reciclagem:

  • Sistema de coleta dos descartes (coleta seletiva, coleta municipal, catadores);
  • Separação e triagem dos diferentes tipos de plásticos;
  • Limpeza para retirada de sujeiras e restos de conteúdos;
  • Revalorização (produção do plástico granulado).

Segue-se o fluxograma das principais etapas para a produção do plástico granulado.

SEPARAÇÃO

Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.

Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.

MOAGEM

Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.

LAVAGEM

Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.

AGLUTINAÇÃO

Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e lubrificantes.

EXTRUSÃO

A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformado em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética do Plástico

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos. A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais.

A energia contida em 1 kg de plásticos é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível.

Cerca de 15% da reciclagem de plásticos na Europa Ocidental é realizada via reciclagem energética.

A usina de Saint-Queen (na França), assegura o suprimento de eletricidade para 70.000 pessoas com 15.400 megawats/ano, obtidos por reciclagem energética.

Além da economia e recuperação de energia conseguidas, ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.

O plástico e a geração de energia

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento;

Testes feitos na Europa em escala real comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica e econômica como ambientalmente;

A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

A recuperação energética dos plásticos como combustível é uma alternativa de fácil e rápida implementação, especialmente se considerarmos:

A disponibilidade de tecnologias limpas para queima de descartes sólidos;

A possibilidade de co-processamento com outros combustíveis como, por exemplo, para a queima em fornos de cimento.

A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão, pois utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros e controlados, sem riscos à saúde ou ao meio ambiente.

Desempenho da Reciclagem dos Plásticos no Brasil

Pesquisa - Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil

A Importância da Reciclagem

O gerenciamento dos resíduos sólidos é prática fundamental nas economias preocupadas com o Desenvolvimento Sustentável, porque leva em conta:

• a importância da preservação ambiental • a importância da redução na geração de resíduos • a saturação dos espaços disponíveis para aterros sanitários.

A reciclagem é processada de três maneiras:

Na Reciclagem Mecânica ocorre a transformação dos resíduos plásticos em grânulos para a fabricação de novos produtos.

Na Reciclagem Energética se procede à r ecuperação da energia térmica intrínseca dos resíduos plásticos.

Na reciclagem química faz-se a conversão dos resíduos plásticos em intermediários químicos que são reintegrados à cadeia petroquímica.

Qual o modelo brasileiro de reciclagem?

Não existe uma Política Nacional de atuação estratégica junto com todos setores envolvidos. Para levantar a situação da indústria de reciclagem de plásticos no Brasil, a Plastivida procedeu, através da MaxiQuim Assessoria de Mercado com a coordenação geral de Solange Stumpf, a um Estudo sobre a Indústria Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil (IRMP).

Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem dos Plásticos no Brasil

Para estabelecermos um parâmetro, examinemos as taxas de reciclagem praticadas nos países da União Européia e na Europa Ocidental, considerando o percentual em peso do resíduo plástico gerado, segundo acompanhamento da APME em 2002:

Resíduo Plástico Gerado (2001) Europa Ocidental: 20.391 mil ton União Européia: 19.254 mil ton

Índice de Reciclagem

Considera-se Índice de Reciclagem a razão entre o total de produtos reciclados e a quantidade de resíduos sólidos gerados.

Pesquisa Nacional

A pesquisa Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil foi desenvolvida no ano de 2004 com base nos resultados de 2003, teve abrangência nacional e cumpriu métodos de pesquisa estabelecidos pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Seus principais resultados são apresentados em seguida.

Reciclagem Mecânica de Plásticos no Brasil

Composição média do lixo na coleta seletiva (% em peso) nas cidades com coleta seletiva.

Fonte: Cempre, 2004.

Extrapolações para a população de empresas da IRMP

Origem do Resíduo Plástico Consumido por Região

Resíduo plástico consumido: 50,7% pós-consumo e 49,3% industrial

Região
Industrial
Pós-Consumo
Consumo Total
ton /ano
%
ton /ano
%
ton /ano
%

Centro-Oeste

14.636

3,9

10.106

2,6

24.742

3,2

Norte

12.264

3,2

-

-

12.264

1,6

Nordeste

18.933

4,9

57.921

14,7

76.854

9,9

Sul

121.356

31,7

94.565

24,0

215.920

27,8

Sudeste

215.871

56,4

231.515

58,7

447.386

57,6

BRASIL

378.980

100,0

398.186

100,0

777.166

100,0

Capacidade Instalada, Produção de Resíduo Plástico e Nível Operacional Médio da IRMP

Região
Capacidade Instalada
Produção
Nível Operacional
ton /ano
%
ton /ano
%
ton /ano

Centro-Oeste

26.670

2,5

21.880

3,1

92,8

Norte

15.360

1,4

10.560

1,5

79,8

Nordeste

91.914

8,7

69.008

9,8

83,6

Sul

303.551

28,8

200.457

28,5

71,1

Sudeste

618.087

58,6

401.092

57,1

72,4

BRASIL

1.055.582

100,0

702.997

100,0

73,6

Faturamento Bruto da IRMP Faturamento por região

Região
Faturamento
Faturamento por Tonelada Produzida
(1.000 R$)
%
(R$/ton)

Centro-Oeste

31.555

2,6

1.442,18

Norte

21.514

1,7

2.037,27

Nordeste

116.912

9,5

1.694,17

Sul

367.883

29,9

1.835,22

Sudeste

691.753

56,3

1.724,67

BRASIL

1.229.616

100,0

1.749,11

Fonte: www.plastivida.org.br

Reciclagem do Plástico

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.

Os plásticos são produzidos através de um processo químico chamado polimerização, que proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.

A matéria-prima dos plásticos é o petróleo. Este é formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou craqueamento.

A fração nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, o eteno.

Os diversos tipos de plásticos são utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.

TIPOS DE PLÁSTICO

Polietileno tereftalato - PET

Produtos

Frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc.

Benefícios

Transparente, inquebrável, impermeável, leve.

Polietileno de alta densidade - PEAD

Produtos

Embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.

Benefícios

Inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

Policloreto de vinila - PVC

Produtos

Embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos.

Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.

Benefícios

Rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.

Polietileno de baixa densidade - PEBD

Polietileno linear de baixa densidade - PELBD

Produtos

Sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc.

Benefícios

Flexível, leve transparente e impermeável.

Polipropileno - PP

Produtos

Filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.

Benefícios

Conserva o aroma, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.

Poliestireno - PS

Produtos

Potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc.

Benefícios

Impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.

Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos:

ABS/SAN, EVA e PA

Produtos

Solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.

Benefícios

Flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

QUANTO É RECICLADO?

15% dos plásticos rígidos e filme é reciclado em média no Brasil, o que equivale a 200 mil toneladas por ano.

Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

VANTAGENS DE RECICLAR O PLÁSTICO

A reciclagem de plásticos tem dupla vantagem:

primeiramente, reduz o volume final dos resíduos

segundo - a recuperação dos resíduos e sua reutilização assegura a economia de matérias primas e de energia.

ISO pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas.

O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção
  • "madeira - plástica"
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras
  • sacolas e outros tipos de filmes
  • painéis para a construção civil

A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

O CICLO DE VIDA DO PLÁSTICO

PLÁSTICO FILME

Após ser separado do lixo, o plástico filme é enfardado para a reciclagem.

Na recicladora, o material passa pelo aglutinador, uma espécie de batedeira de bolo grande que aquece o plástico pela fricção de suas hélices, transformando em uma espécie de farinha.

Em seguida, é aplicada pouca água para provocar um resfriamento repentino que resulta na aglutinação: as moléculas dos polímeros se contraem, aumentando sua densidade, transformando o plástico em grãos.

Assim, ele passa a ter peso e densidade suficientes para descer no funil da extrusora, a máquina que funde o material e o transforma em tiras.

Na última etapa, elas passam por um banho de resfriamento e são picotados em grãos chamados "pellets", que são ensacados e vendidos para fábricas de artefatos plásticos.

PLÁSTICO RÍGIDO

Depois de separado, enfardado e estocado, o plástico é moído por um moinho de facas e lavado para voltar ao processamento industrial.

Após a secagem, o material é transferido para o aglutinador, que tem a forma de um cilindro contendo hélices que giram em alta rotação e aquecem o material por fricção, transformando-o numa pasta plástica. Em seguida, é aplicada água em pequena quantidade para provocar resfriamento repentino, que faz as moléculas dos polímeros se contraírem, aumentando sua densidade.

Assim, o plástico adquire a forma de grânulos e entra na extrusora, máquina que funde e dá aspecto homogêneo ao material que é transformado em tiras (spaghetti). Na última etapa, as tiras de material derretido passam por um banho de resfriamento, que as solidificam.

Depois, são picotadas em grãos, chamados "pellets", vendidos para fábricas de artefatos plásticos, que podem misturar o material reciclado com resina virgem para produzir novas embalagens, peças e utensílios. É possível usar 100% de material reciclado.

PET

O Brasi produziu 255 mil toneladas de plástico PET em 200. A demanda mundial é de cerca de 5 milhões de toneladas por ano.

O material, que é um poliéster termoplástico, tem como característica a leveza, a resistência e a transparência, ideais para satisfazer à demanda do consumo doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e cosmetíveis em geral.

QUANTO É RECICLADO?

26% da resina PET produzida no Brasil foi reciclada em 2000, totalizando 67 mil toneladas.

Os programas oficiais de coleta seletiva que existem em mais de 135 cidades do país recuperam por volta de 1000 toneladas por ano.

VANTAGENS DE RECICLAR O PET

O Pet reciclado é utilizado na fabricação de cordas e fios de costura, carpetes, bandejas de frutas e até mesmo novas garrafas.

Além de desviar o lixo plástico dos aterros, utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem.

Pode ser reciclado várias vezes, sem prejudicar a qualidade do produto final.

O CICLO DE VIDA DO PET

Após a seleção, separação e pré-reprocessamento do material, a reciclagem pode ocorrer de três formas.

Na reciclagem primária, a sucata limpa é triturada em pedaços uniformes, retornando à produção de resina na própria unidade.

Na reciclagem secundária, o PET é reprocessado mecanicamente, em equipamentos que recuperam o poliéster para a fabricação de fibras, lâminas ou embalagens.

Já a reciclagem terciária consiste na reversão química do processo que formou o polímero de PET, possibilitando o retorno às matérias-primas originais, usadas novamente para a fabricação do mesmo produto.

Outra forma de aproveitamento é a incineração em unidades termoelétricas, que recuperam parcialmente a energia contida no material.

Fonte: www.reviverde.org.br

Reciclagem do Plástico

O plástico e a sua reciclagem

A leveza e a maleabilidade fazem do plástico um dos materiais preferidos para embalar e transportar produtos. Tem, porém, associada uma carga negativa pelos seus efeitos ambientais negativos. Por outro lado, é totalmente reciclável.

O plástico é um dos materiais mais poluentes e com menor taxa de degradação no meio natural. A solução mais comum para estes materiais, os aterros, revela-se altamente ineficaz, persistindo este material no solo durante centenas de anos. Por outro lado, a sua incineração provoca problemas de poluição. Apesar de não serem biodegradáveis grande parte dos plásticos são fotodegradáveis e todos são passíveis de reciclagem.

A prática de reciclagem de embalagens de plástico em Portugal tem vindo a crescer mas os valores reciclados por ano, 45 mil toneladas, estão ainda longe dos valores que a indústria consegue absorver. Assim, é importante incentivar os consumidores para reciclarem estes produtos, pelos ganhos ambientais que daí advêm. A reciclagem de embalagens, reduz o consumo de energia na fabricação dos produtos, a utilização de matérias-primas não renováveis, como o petróleo, e também os encargos com a remoção e tratamento dos resíduos sólidos urbanos

Muitos dos consumidores continuam a não reciclar correctamente as embalagens de plástico, contaminando os outros produtos depositados nos contentores de recolha selectiva - Embalões - dos Ecopontos.

Por isso quando pretender reciclar embalagens verifique que estas se encontram limpas, vazias e, sempre que possível, espalmadas e sem tampa. Não coloque embalagens de diferentes materiais dentro de outras ou dentro de sacos atados, pois dificulta o trabalho dos operadores na triagem dos produtos. Lembre-se que o seu lixo vai ser separado por operadores e não coloque nos embalões produtos tóxicos, sujos ou objectos cortantes.

Uma correcta separação das embalagens em casa facilita a recolha e a triagem, contribuindo para um maior aproveitamento e valorização do plástico!

Tenha sempre em atenção os seguintes conselhos:

Separe e recicle

  • esferovite limpa
  • sacos de hipermercado ou maiores
  • garrafas de água e refrigerantes
  • garrafas de vinagre
  • frascos de detergentes e produtos de higiene
  • películas de envolver embalagens ou grupos de embalagens

Não recicle

  • recipientes sujos de comida ou de restos de produtos gordurosos
  • recipientes de produtos tóxicos (tintas ou agro-químicos)
  • garrafas de óleo mineral, vegetal ou sintético
  • objectos de pequena dimensão
  • pacotes de arroz, massas, bolos e aperitivos
  • boiões de iogurte, refeições prontas e congeladas

Em caso de dúvida coloque a sua embalagem num caixote do lixo indiferenciado, de forma a não contaminar as restantes embalagens.

Fonte: www.naturlink.pt

Reciclagem do Plástico

Reciclagem do plásticoHoje o plástico faz parte de nossa vida. Observando o ambiente, nota-se que grande parte dos utensílios - dos óculos à sola de sapato, do móvel de cozinha ao painel do automóvel - é feita deste material.

No Brasil, o consumo chega a 10 Kg por ano/por pessoa. Na Europa e Japão temos o número de 50 Kg por ano/por pessoa e nos Estados Unidos o número absurdo de 70 Kg por ano/por pessoa.

Mas de onde vem os plásticos?

O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e que pode ser moldado de várias formas, sem se quebrar. Pertence ao grupo dos polímeros, moléculas muito grandes, com características especiais e variadas. Algumas das razões para tanto sucesso do plástico são sua leveza (o que facilita o transporte), o fato de ser maleável e não se estilhaçar quando se quebra.

Tipos de plásticos

Existem muitos tipos de plásticos. Os mais rígidos, os fininhos e fáceis de amassar, os transparentes, etc... São divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou derretimento: termoplásticos e termofixos.

Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse processo pode ser repetido várias vezes. Correspondem a 80% dos plásticos consumidos.

Os termorígidos ou termofixos são aqueles que não derretem com o aquecimento e, portanto, não podem ser mais moldados.

Utilizações e Benefícios

Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia. Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.

Reciclagem de Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, de acordo com o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente, podendo ser recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo. A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário. Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhosé a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Plástico - o que pode ser reciclado

Recicláveis Não Recicláveis
Todos os tipos de pote Cabos de panela
Sacos de supermercados Botões de rádio
Embalagens para alimentos Pratos
Vasilhas Canetas
Recipientes e artigos domésticos Bijuterias
Garrafas PET Espuma

A reciclagem de plásticos tem dupla vantagem: reduz o volume final dos resíduos e assegura a economia de matérias primas e de energia. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados, podendo ser utilizado para fabricação de:

  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
  • sacolas e outros tipos de filmes;
  • painéis para a construção civil.

Embalagens PET

O PET – Poli‘(Tereftalato de Etileno), - é um poliéster, polímero termoplástico. Simplificando, PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas, entre vários outros.

Embalagens termoformadas, chapas e cabos para escova de dente são outros exemplos para a utilização da resina. O PET foi desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941. O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química além de ter excelente barreira para gases e odores. Devido às características já citadas e ao peso muito menor que das embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e produção. Por tudo isso, oferece ao consumidor um produto substancialmente mais barato, seguro e moderno.

Produção, Consumo de PET no Brasil

A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor, trouxe também o desafio de sua reciclagem. No Brasil, o uso das embalagens PET (politereftalato de etileno) está crescendo, substituindo embalagens como: latas de flandres, vidros, multilaminados (tipo “longa vida” ou “caixinha”) e até de outros plásticos.

Hoje é comum observar o PET em garrafas de suco, refrigerantes, óleos vegetais, água mineral. Pesquisas indicam que em 2000 foram consumidos 200 mil toneladas de PET para refrigerantes e outras 33 mil toneladas para alimentos e outras bebidas.

Reciclagem do PET

O polímero de PET é um poliéster 100% reciclável e um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.

A embalagem de PET, quando reciclada, tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista do consumo de energia e de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros. Das 270 mil toneladas de embalagens PET produzidas no ano 2001, cerca de 30% (89 mil toneladas) foram recicladas, segundo a Abipet. O setor é dominado por empresas de médio porte. Ao todo são 22 empresas, que utilizam a matéria-prima para produtos acabados.

Apesar do bom desempenho da indústria de reciclagem de PET no Brasil, o setor ainda é muito pequeno e esbarra em alguns problemas, como a falta de matéria-prima. O brasileiro não tem o hábito de realizar a coleta seletiva de lixo.

Benefícios da reciclagem de PET

Redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos);

Economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo e um quilo de plástico eqüivale a um litro de petróleo em energia;

Geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.);

Menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado (aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem).

Produtos que podem ser produzidos a partir do PET reciclado

Indústria automotiva e de transportes

tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;

Pisos - carpetes, capachos para áreas de serviço e banheiros;

Artigos para residências - enchimento para sofás e cadeiras, travesseiros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;

Embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;

Enfeites - têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;

Uso químico - resinas, adesivos.

Para saber mais sobre o PET

Do total reciclado de PET, 40% vão para a indústria têxtil, que é a principal aplicação para o produto. A embalagem monocamada de PET, já utilizada por países como EUA e França, é aquela que permite que o PET reciclado não entre em contato direto com alimentos e bebidas. Essa tecnologia é conhecida pela sigla URRC e é capaz de discontaminar PET pós consumo através de um sistema de superlavagem que assegura ao reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem.

No Brasil, ainda não há previsão para a fabricação desse tipo de embalagem multicamada de PET, ou seja, aquela que se assemelha a um “sanduíche” composto de 3 camadas, sendo 2 de plástico reciclado que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que embala.

Fonte: www.cagece.com.br

Reciclagem do Plástico

O conjunto de técnicas que visa aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram é denominado reciclagem. Reciclar plástico é reutilizar um polímero, ou seja é retornar o material já utilizado e transformá-lo em novo produto, através da coleta, separação e processamento.

A expressão reciclagem surgiu nos ano 70, juntamente com as preocupações do meio ambiente e passou a ser tratar com rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica.

As indústrias recicladoras são chamadas de secundárias, pois processam matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

A remoção, redução ou eliminação do plástico no meio ambiente são metas perseguidas com empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, dentre outros.

Os plásticos são divididos em duas categorias

Termofixos

Representa cerca de 20% do total consumido no Brasil. São polímeros que uma vez transformados não podem mais sofrer novos ciclos de processamento. Pois, não fundem,o que impede nova moldagem.

Termoplásticos

São os mais utilizados, podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem e podem ser novamente processados. Exemplos: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Plásticos

P polietilenos de baixa e de alta densidade P polietilenos de baixa e de alta densidade

Polipropileno Polipropileno

Poli(cloreto de vinila) Poli(cloreto de vinila)

Poliestireno Poliestireno

Poli(tereftalato de etileno) Poli(tereftalato de etileno)

Outros

Tipos de Reciclagem

Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.

Reciclagem secundária ou pós-consumo

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.

Reciclagem terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Fonte: www.simplast.com.br

Reciclagem do Plástico

A reciclagem de materiais descartados compreende basicamente as seguintes etapas:

Coleta e Separação

Triagem por tipos de materiais (papel, metal, plásticos, madeiras, etc.)

Revalorização

Etapa intermediária que prepara os materiais separados para serem transformados em novos produtos

Transformação

Processamento dos materiais para geração de novos produtos a partir dos materiais revalorizados.

Para garantir a sustentação econômica da reciclagem, deve-se levar em consideração:
  • custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e
  • preparação do resíduo antes do processamento;
  • quantidade de material disponível e condições de limpeza;
  • proximidade da fonte geradora ao local onde o material será reciclado;
  • custo do processamento do produto;
  • características e aplicações do produto resultante;
  • demanda do mercado para o material reciclado.

Fonte: www.plastivida.org.br

Reciclagem do Plástico

Geralmente os plásticos manufaturados chegam ao final da vida útil da sua aplicação original praticamente sem modificações substanciais nas suas características físico-químicas. Boa parte dos plásticos de fácil identificação e separação, oriundos de programas de coleta seletiva, pode ser reciclada mecanicamente com benefícios ambientais.

Uma das alternativas para os resíduos plásticos, componentes dos resíduos sólidos urbanos difíceis de identificar, é a produção de madeira plástica. O processo admite a mistura de diversos tipos de plásticos que podem ser perfilados ou moldados em vigas e mourões, bem como dar origem a produtos tais como bancos de praças, coretos, barreiras de som, paletes e piers, entre outros.

Porém, como parte dos resíduos plásticos é composta por pequenos itens dispersos e por plásticos com muitos contaminantes, devido à mistura com resíduos orgânicos, o custo ambiental e econômico da separação e limpeza destes materiais para a reciclagem mecânica, não compensa.

Caso a reciclagem mecânica não se justifique, a recuperação de energia pode ser uma maneira eficiente, em termos ambientais e econômicos, de recuperar o valor embutido nos resíduos plásticos.

Reciclagem energética

Consiste em recuperar a energia contida nos resíduos sólidos urbanos na forma de energia elétrica ou térmica. Vale lembrar que a presença dos plásticos na composição dos resíduos urbanos é extremamente positiva, pois esses materiais possuem alto poder calorífico, liberando grande quantidade de calor quando submetidos a temperaturas elevadas.

O Brasil ainda não faz a reciclagem energética. Mas, países que adotam essa modalidade, como a Áustria e a Suécia, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir em até 90% o volume de seus resíduos, índice relevante para cidades com problemas de espaço para a destinação dos resíduos sólidos urbanos.

A principal desvantagem desse tipo de reciclagem é o custo elevado das instalações, dos sistemas de controle de emissões e operacional, somado à exigência de mão-de-obra qualificada como forma de garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos.

Alvo de muita polêmica, a reciclagem energética é associada à simples incineração dos resíduos que, realizada sem tecnologia adequada, gera emissões prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, além de não aproveitar o conteúdo energético dos resíduos.

Reciclagem química – promove despolimerização dos materiais plásticos para a obtenção de gases e óleos, a serem utilizados como matéria-prima na fabricação de outros polímeros com as mesmas propriedades das resinas originais. O processo também permite a utilização de misturas de diferentes tipos de plásticos, mas tem custo muito elevado, o que explica o reduzido número de plantas em operação no mundo.

Equipamentos básicos X investimento

O custo dos equipamentos para uma unidade de reciclagem de até 100 toneladas/mês de plásticos pode variar de R$ 58.000,00 até R$ 180.000,00, a depender das características das máquinas e dos fabricantes.

Reciclagem mecânica

Consiste na conversão física dos materiais plásticos em grânulos, que serão transformados novamente em outros produtos. As etapas prévias à reciclagem mecânica dos plásticos pós-consumo são: a coleta, a separação por tipo de plástico e a retirada de rótulos, tampas e outras impurezas, como grampos de metal e partes componentes de outros materiais. As etapas da reciclagem mecânica são: separação, moagem, lavagem, secagem, aglutinação, extrusão e granulação.

Vantagens da reciclagem mecânica

Entre as principais vantagens da reciclagem mecânica dos resíduos plásticos podemos citar:

A reciclagem mecânica é um negócio acessível a pequenos e médios empresários.

A tecnologia envolvida na reciclagem mecânica para a produção de itens de reduzido grau de exigência técnica (baldes, vassouras, sacos de lixo etc.) é facilmente absorvida.

Como são processos físicos, os cuidados ambientais requerem investimentos menores em comparação aos outros processos, concentrando-se nas emissões gasosas, reaproveitamento de águas e controle no descarte dos resíduos.

O sistema também permite absorver mão-de-obra não qualificada.

Com a diminuição do volume de lixo, pode se aumentar a vida útil dos aterros sanitários.

A reciclagem contribui para a diminuição ou retirada da população que trabalha (sobrevive) nos aterros/lixões.

A reciclagem poupa matéria-prima (petróleo), equivalente à quantidade reciclada.

A valorização do lixo promove a educação da população. As pessoas se conscientizam de que o lixo representa valor e que muitas pessoas podem se beneficiar dele.

A geração de novos empregos, tanto formais quanto informais, o aumento da competitividade e a melhoria da qualidade dos produtos.

Resíduos plásticos

Os resíduos plásticos industriais, tais como aparas, rebarbas, sobras e matérias-primas fora de especificação, são comercializados com extrema facilidade. Considerados materiais “nobres”, não estão misturados a outros resíduos e não necessitam de etapas de separação e lavagem. Pertencem a um grupo de resíduos dificilmente descartados e que, não raras vezes, sequer saem das empresas transformadoras, sendo reutilizados nas atividades produtivas.

Investidores interessados em ingressar no negócio da reciclagem mecânica de plásticos devem considerar que o mercado de resíduos industriais tem demanda muito superior à oferta, portanto, poderão enfrentar dificuldades na obtenção deste tipo de material.

Dificuldades da reciclagem mecânica

A maior parte dos plásticos pós-consumo é comprada suja (contaminada por resíduos orgânicos), pois poucos municípios possuem coleta seletiva, o que onera custos e, muitas vezes, até torna inviável essa forma de reciclagem.

Há variação considerável no preço de compra dos materiais a depender, entre outros fatores, da disponibilidade e origem do material.

Falta de fornecimento contínuo e homogêneo de matéria-prima, outro reflexo da inexistência de sistemas de coleta seletiva.

A grande maioria dos catadores nunca foi treinada e seus conhecimentos sobre o assunto são adquiridos na prática do dia a dia.

Existência de intermediários, o que eleva consideravelmente o preço do plástico a ser reciclado.

Ausência de linhas de financiamento direcionadas às recicladoras.

Ausência do código de identificação das resinas em muitos produtos plásticos de acordo com a norma ABNT NBR 13.230. Este item dificulta a separação dos diferentes tipos de plásticos, recorrendo-se, dessa forma, às diferenças das características físicas e de degradação térmica, tais como: densidade, comportamento ao calor e/ou teste da chama.

Existe tecnologia para separação dos plásticos, porém, com custo muito elevado. É importante salientar que o PET e o PVC não aceitam misturas. Portanto, aqueles que desejam se dedicar à revalorização destas resinas devem ter unidades para uso específico das mesmas.

Tão importantes e decisivos quanto à coleta seletiva para a tornar viável a reciclagem de quantidades significativas de plásticos são: a criação de mercado consumidor para os produtos reciclados, e o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados – que acaba “bi-tributando” os reciclados, sendo atualmente de 12%, valor superior ao da própria resina virgem que paga 10% de IPI, resultando praticamente num desestímulo à reciclagem.

Embora as pessoas estejam predispostas a serem consumidores conscientes e a colaborar com o meio ambiente, as mesmas rejeitam de forma geral produtos reciclados, associando-os a má qualidade. São poucos os produtos fabricados com plásticos reciclados cujo marketing se basea nessa característica.

Apesar de todas as dificuldades anteriormente expostas, existem inúmeros casos de recicladores de plásticos pós-consumo que começaram de forma tímida e hoje operam com boas margens de lucro. Além da persistência, pois o começo, obviamente, é difícil para todos. Outro fator determinante para o sucesso de alguns deles, foi a criatividade para atuar de forma diferenciada, tanto no sistema de obtenção da matéria-prima, quanto no aprimoramento dos fornecedores, ou no tipo de aplicação inovadora para seus produtos. Muitas vezes descarta-se quantidade considerável de matéria-prima, que poderia ser reciclada sem grandes dificuldades, pois não há “solução ou aplicação criativa” para o material.

Resíduos plásticos pós-consumo

Ao contrário dos industriais, tem oferta maior. Por outro lado, o principal gargalo para os recicladores é a obtenção da matéria-prima, já que a maioria das prefeituras não pratica a coleta seletiva e nem possui centrais de triagem de materiais recicláveis, onde os plásticos pós-consumo poderiam ser obtidos.

Para contornar o problema, uma saída seria a realização de acordos de compra com associações de bairro, cooperativas e outras entidades que congreguem catadores, como forma de garantir o fornecimento de quantidades mínimas de plásticos a serem reciclados. A distância entre o fornecedor de matéria-prima do mercado consumidor dos plásticos reciclados é outro item a ser considerado, pois pode tornar economicamente inviável, a reciclagem dos plásticos pós-consumo. Para transpor esse obstáculo, o ideal é que os materiais cheguem à reciclagem prensados ou já moídos.

Características do mercado – Entre os plásticos reciclados por um maior número de recicladores estão o PEBD, PEAD e o PP.

Praticamente metade dos recicladores reciclam de 20 até 50 toneladas/mês. Poucos superam a faixa de 100 t./mês.

Entre as principais aplicações dos plásticos reciclados estão as utilidades domésticas (vassouras, baldes, mangueiras, regadores etc.), sacolas e sacos de lixo.

Os preços dos plásticos pós consumo para reciclagem variam de região para região do País dependendo da oferta, das condições (sujo ou limpo, solto ou enfardado) e da origem (sucateiros, coleta seletiva, catadores, unidades de triagem).

Embora muitos recicladores comercializem plástico reciclado na forma de granulado, a maioria deles vai até a transformação do produto final.

O plástico e o meio ambiente – Por serem extremamente empregados em diferentes setores industriais, os plásticos são muito visíveis. Mas devido a ausência de um sistema eficiente de coleta e limpeza pública ou a falta de educação/conscientização da população, os plásticos aparecem também em locais impróprios, como praças, rios, mares. É um copinho de água atirado pela janela do carro, uma embalagem de salgadinho jogada inadvertidamente ali e, assim, com pequenas atitudes como essas surge a poluição visual.

Curiosamente, a própria população imputa aos plásticos a responsabilidade de estarem jogados em locais inadequados, o que contribui para uma imagem incorreta do material.

Com sistemas eficientes de limpeza urbana, ampliação da coleta seletiva no País e a conscientização da população sobre o significado de seus pequenos gestos, pode-se criar uma cadeia produtiva da indústria da reciclagem, gerar renda, beneficiar pessoas com empregos e deixar nossas cidades mais limpas, já que o plástico é inerte ao meio ambiente.

Obviamente estas considerações não esgotam o assunto da reciclagem, até porque o tema pode ser abordado sobre diferentes enfoques. Espero, porém, ter oferecido alguns elementos para reflexão, do ponto de vista técnico, econômico, social e ambiental.

Fonte: www.plastico.com.br

Reciclagem do Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção
  • "madeira - plástica"
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras
  • sacolas e outros tipos de filmes
  • painéis para a construção civil

Processos de Reciclagem de Plástico

  • Reciclagem Química
  • Reciclagem Mecânica
  • Reciclagem Energética
  • O Plástico e a Geração de Energia

Reciclagem Química

A reciclagem química re-processa plásticos, transformando-os em petroquímicos básicos que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Seu objetivo é a recuperação dos componentes químicos individuais para reutilizá-los como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.

Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:

Hidrogenação

As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

Gaseificação

Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.

Quimólise

Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.

Pirólise

É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

Reciclagem Mecânica

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e outros.

Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas

Separação

Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.

Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.

Moagem

Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.

Lavagem: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.

Aglutinação

Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes.

Extrusão

A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.

O Plástico e a Geração de Energia

A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.

O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.

Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.

A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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